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Teresina é a 3ª capital a acumular maiores altas na cesta básica em 2017

De acordo com os dados divulgados, Teresina acumulou alta de 4,86%, atrás apenas de Recife, com 9,03%, e Aracaju, com 6,10%.

06/06/2017 18:25

Teresina foi a terceira capital do Brasil a acumular as maiores altas no valor da cesta básica nos primeiros cinco meses de 2017. A informação foi divulgada na tarde de hoje (06) pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos (PNCBA), realizada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE). De acordo com os dados divulgados, Teresina acumulou alta de 4,86%, atrás apenas de Recife, com 9,03%, e Aracaju, com 6,10%.

Em maio de 2017, o valor da cesta básica na capital piauiense foi de R$ 397,38, representando 46,10% do salário mínimo, apenas R$ 0,08 mais cara que no mês anterior. Com esse valor, o trabalhador teresinense, que ganha um salário mínimo, precisou trabalhar 93 horas e 18 minutos para arcar com os custos de uma cesta básica.

O valor da cesta básica em maio foi R$ 0,08 mais cara que no mês anterior. (Foto: Arquivo O Dia)

Em maio de 2017, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.869,92, ou 4,13 vezes o mínimo de R$ 937,00. Em abril de 2017, o piso mínimo necessário correspondeu a R$ 3.899,66, ou 4,16 vezes o mínimo vigente. Em maio de 2016, o salário mínimo necessário foi de R$ 3.777,93, ou 4,29 vezes o piso em vigor, que equivalia a R$ 880,00.

O cálculo tem como base a cesta mais cara, que, em maio, foi a de Porto Alegre, e leva em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.

Por: Nathalia Amaral
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