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Segunda dose da vacina contra Covid-19 deve ser tomada mesmo fora do prazo

Infectologista reforça a importância de seguir o esquema vacinal para conseguir completar a imunização

28/04/2021 17:48

A população deve tomar a segunda dose da vacina contra o novo coronavírus (Covid-19) mesmo após o prazo de aplicação recomendado pelo laboratório fabricante, é o que orienta o Ministério da Saúde em uma nota técnica do Programa Nacional de Imunização (PNI) divulgado no começo desta semana (26).

Orientação do Ministério da Saúde é que a população tome a segunda dose da vacina mesmo quando perder o prazo estipulado (Foto: Assis Fernandes/ODIA)

O médico infectologista Carlos Henrique Nery Costa explica que o ideal é completar o esquema vacinal de forma a assegurar a proteção adequada ao vírus o mais cedo possível, o que só acontece quando as duas doses são administradas, mas reforça que a aplicação mesmo fora do prazo não compromete a eficácia do fármaco.

“Se a pessoa retardar a segunda dose, fica mais tempo sem a imunização completa, mas assim que ela toma, mesmo tendo passado mais tempo e perdido o prazo, não tem problema, pois existem células de memórias que irão se lembrar da vacina e farão o organismo produzir mais anticorpos e outros tipos de imunidade”

O infectologista Carlos Nery reforça que a imunização só está completa após a aplicação segunda dose da vacina (Foto: Jailson Soares/Arquivo/ODIA)

Nossa reportagem solicitou à Secretaria de Saúde do Piauí (Sesapi) o número de pessoas que haviam perdido o prazo da segunda dose em todo o estado, porém, a assessoria da pasta informou que só faz a distribuição das vacinas aos municípios, cabendo às prefeituras a responsabilidade pelo controle das aplicações.

Atualmente, apenas duas vacinas estão disponíveis no PNI e ambas precisam de duas etapas de aplicação para garantir a imunização completa contra a Covid-19. A CoronaVac, desenvolvida pela Sinovac e fabricada pelo Instituto Butantan, requer um intervalo de quatro semanas entre as doses, enquanto a AstraZeneca, desenvolvida pela Universidade de Oxford e pelo laboratório britânico AstraZeneca e produzida pelo Instituto Fiocruz, permite um espaço de três meses as aplicações.

Fonte: Com informações do Ministério da Saúde
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