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Proprietários de veículos estão sendo enganados sobre obrigatoriedade de placas refletivas

Novo modelo só é obrigatório para veículos novos e para veículos usados que mudarem de cidade

05/06/2012 11:36

O Departamento Estadual de Trânsito tenta identificar fabricantes de placas que estão ludibriando proprietários de veículos no Piauí, repassando a falsa informação de que a troca das placas antigas pelas refletivas é obrigatória para toda a frota de veículos.

Na realidade, a atualização só é imperativa para os veículos novos que forem emplacados pela primeira vez e para os veículos usados que forem transferidos de um município para outro. Para os demais casos, a mudança é facultativa, de acordo com o Detran-PI.

A mudança para as placas refletivas foi estabelecida por meio da Resolução 372 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), e tem o propósito de facilitar a fiscalização e aumentar a segurança no trânsito. A regra entrou em vigor a partir do dia 1º de abril.

O diretor geral do Detran-PI, José Antonio Vasconcelos, afirma que já pediu a colaboração da Associação dos Fabricantes de Placas para que a informação equivocada não seja difundida entre os motoristas. "O cidadão que emplacou seu carro antes do dia 1º de abril, data do início da vigência da resolução, mas que deseja substituir a placa antiga por um modelo refletivo, tem toda a liberdade de fazê-lo, mas essa escolha tem que ser espontânea, e não fruto de uma informação equivocada", explica Vasconcelos.

As novas placas refletivas possuem uma série de vantagens em relação ao modelo antigo. Elas dificultam a clonagem, o roubo e furto de veículos, além de facilitarem a visibilidade das letras e da numeração.

O diretor do Detran-PI, contudo, adverte que os proprietários não precisam ter pressa em realizar a mudança. "Nós temos uma frota de aproximadamente 700 mil veículos. Se todos os proprietários fossem trocar as placas de uma vez seria um caos. Então, quem não se enquadra em nenhuma das condições listadas pode permanecer indefinidamente com o modelo antigo", acrescenta Vasconcelos.

Por: Cícero Portela
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