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Procon interdita bombas em postos de combustíveis de Teresina

Foram visitados 14 postos na Capital e dois deles tiveram que ser interditados por irregularidades na composição da gasolina vendida. Foram encontrados produtos vencidos nas lojas de conveniência.

18/12/2019 11:56

Equipes do Programação de Proteção ao Consumidor (Procon) realizam durante a manhã desta quarta-feira (18) uma série de vistorias em postos de combustíveis da Capital para verificar denúncias feitas por consumidores sobre irregularidade nos produtos vendidos. Os problemas encontrados vão desde adulteração da gasolina até venda de produtos vencidos nas lojas de conveniência.

O chefe de fiscalização do Procon, Arimateia Leão, explica que dos 14 postos visitados, foram encontradas irregularidades em quatro localizados nas zonas Leste e Norte. Destes estabelecimentos, os agentes interditaram dois por adulterações nas bombas de combustível como retirada de selos e falha na medição da gasolina vendida. 


Foto: Procon

“Coletamos cinco amostras e constatamos que a quantidade de etanol está abaixo do que deve ser, ou seja, o consumidor está comprando álcool e levando gasolina no lugar. A cada 20 litros de combustível, por exemplo, ele perde de 170 ml a 200 ml. Isso significa dizer que o consumidor está perdendo até R$ 1,50 a cada litro de gasolina comprado”, explica.

Já nas lojas de conveniência, os agentes de fiscalização do Procon encontraram produtos como sucos, refrigerantes e água com prazo de validade vencido sendo disponibilizados à venda aos consumidores nas prateleiras.


Foto: Divulgação/Procon

Nos postos em que houve interdição de bombas e onde se verificaram irregularidades no serviço de conveniência, o Procon deve aplicar uma multa que pode variar de R$ 600,00 a R$ 6 milhões, dependendo da gravidade do caso e dos danos causados ao consumidor na aquisição dos produtos.


Foto: Procon

A fiscalização do Procon segue nos próximos dias em regime intensificado neste final de ano por conta da intensa movimentação no comércio como um todo. “Por ser um período em que as pessoas consomem mais e também pela quantidade de reclamações e denúncias que recebemos, continuaremos neste esforço conjunto para garantir que as pessoas não sejam lesadas nas compras que fizerem”, finaliza Arimatea Leão.

Por: Maria Clara Estrêla
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