O período de carnaval se
aproxima e com ele aumenta
a procura por preservativos
nas redes de farmácias,
supermercados e demais
estabelecimentos. Para
garantir a qualidade dos produtos
utilizados pelos foliões,
o Instituto de Metrologia do
Piauí (Imepi) realiza a Operação
Carnaval, que tem
como um dos focos a fiscalização
dos preservativos
vendidos no Estado.
O diretor do Imepi,
Maycon Danilo, explica que
os fiscais visitam os estabelecimentos
e recolhem amostras
dos produtos comercializados,
que são levados ao
laboratório do órgão para
uma análise de qualidade. “O
intuito é resguardar a população
de prejuízos financeiros
e, principalmente, à saúde”,
pontua o diretor do Imepi.
Entre as principais falhas
encontradas na comercialização
de preservativos estão:
o armazenamento inadequado,
produtos fora do
prazo de validade e sem
o selo de certificação do
Inmetro.
Até o dia 4 de fevereiro,
farmácias e supermercados,
na Capital e no interior,
devem receber a visita dos
técnicos do Imepi. “Essas
fiscalizações acontecem rotineiramente,
mas são intensificadas
nessa época por
conta do aumento na procura
pelos preservativos.
Como não temos estrutura
para visitar todas as cidades
do Estado, pegamos amostras
de todas as marcas e,
a partir daí, dá para ter uma
amostragem da qualidade
dos preservativos comercializados
no Estado”, pontua
Maycon Danilo.
Penalidade
Após a coleta dos materiais,
os fabricantes são convidados
a comparecer à sede do Imepi
para perícia do produto do
qual são responsáveis. Caso
os testes apontem irregularidades,
os fabricantes podem
ser multados. “Constatada
a falha, a multa pode variar
entre R$ 100 e R$ 1,5 milhão,
dependendo da gravidade”,
comenta.
Dicas
O consumidor também
deve ficar atento na hora de
adquirir preservativos. Não é
recomendando comprar produtos
sem o selo do Inmetro,
ou que estejam com a embalagem
violada. “Caso a população
tenha alguma dúvida
sobre as irregularidades,
basta entrar em contato
conosco pelo telefone 0800-
281-1411. Lá a pessoa esclarece
dúvidas e pode denunciar
irregularidades. Dependendo
do caso, podemos
mandar uma equipe fiscalizar
in loco”, conclui o diretor
do Imepi, Maycon Danilo.
Foto: Assis Fernandes/ODIA
Por: Natanael Souza - Jornal O DIA