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Piauí: voo que traria doses pediátricas da Pfizer é cancelado

A tripulação que traria das doses testou positivo para Covid-19. Ministério da Saúde deve informar nova data

14/01/2022 09:57

A Secretaria de Saúde do Piauí (Sesapi) informou, na manhã desta sexta-feira (14) que o voo que traria as doses pediátricas da Pfizer para imunizar crianças de 5 a 11 anos contra a Covid-19 para o Estado foi cancelado. Segundo o órgão, o cancelamento se deu em virtude da tripulação ter testado positivo para o novo coronavírus.


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A Sesapi aguarda comunicado do Ministério da Saúde informando a nova programação de voo. A aeronave estava prevista para chegar ao Aeroporto Senador Petrônio Portela, em Teresina, hoje, às 16h35. O Piauí irá receberá 20.200 doses e pretende-se vacinar 331.432 pessoas.

(Foto: Pedro Falcão/CCOM)

Em virtude da mudança, a logística de distribuição das doses será refeita pela Coordenadoria de Imunização, tão logo receba as confirmações necessárias.

A imunização desse público não será obrigatória e deve começar pelo grupo prioritário, como crianças com comorbidades e deficiências permanentes. Entretanto, a médica pediatra Lorena Mesquita, do Hospital Infantil Lucídio Portela, faz um alerta aos pais, para que levem as crianças para serem imunizadas. A especialista reforça que a vacina é o único meio de protegê-las e destaca que o imunizante não traz riscos à saúde.

Vacina Pfizer

A vacina da Pfizer é a única até o momento autorizada, pela Anvisa, para este público e  será aplicada em duas etapas com o intervalo de oito semanas entre a primeira e a segunda dose. O frasco da vacina para crianças também terá uma cor diferente daquela aplicada em adultos, para ajudar os profissionais de saúde na hora de aplicar a vacina.

Não haverá necessidade de autorização por escrito, desde que as crianças estejam acompanhados por pai, mãe ou responsável no momento da vacinação. A imunização será em ordem decrescente de idade (das crianças mais velhas para as mais novas), começando com  quem tem comorbidade, deficiência permanente e crianças quilombolas e indígenas, como determina o Plano Nacional de Imunização (PNI).

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