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Piauí ocupa 3ª posição na produção de grãos do Nordeste, diz IBGE

As informações foram extraídas de uma pesquisa da Produção Agrícola Municipal (PAM).

05/09/2019 18:05

Dados divulgados nesta quinta-feira (05) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o Piauí é terceiro estado do Nordeste que mais produziu grãos (algodão, amendoim, fava, feijão, milho, soja e sorgo) em 2018. As informações foram extraídas de uma pesquisa da Produção Agrícola Municipal (PAM).

Somente no ano passado, o Estado produziu 4,23 milhões de toneladas de grãos, o que representou 1,90% da produção total do país. O crescimento em relação ao ano de 2017 foi de 2,33%, visto que na época o Piauí produziu 3.69 milhões de toneladas.

A pesquisa mostrou ainda que o Piauí fica atrás da Bahia, com uma marca de 10,06 milhões de toneladas, e do Maranhão, com 4,46 .

Os principais destaques da produção piauiense são provenientes da lavoura. O feijão é o carro chefe. A produção do grão em 2018 chegou à casa dos 93 mil, um crescimento de 36,81% em relação ao mesmo período de 2017. O arroz, o milho e a soja fecham a lista de maiores em produção.

Pesquisa diz que Piauí é o terceiro produtor de grãos do Nordeste. Foto: Getty Imagens

Com relação à lavoura permanente o produto de maior destaque é a castanha de caju, do qual rendeu ao Estado a segunda colocação do Brasil em 2018, com uma marca histórica de 24.855 toneladas. 

No tocante aos municípios, Pio IX, Cocal do Alves, Cocal, Inhuma, Paquetá, Bom Princípio do Piauí, Santo Antônio de Lisboa, Monsenhor Hipólito, Luís Correia e Batalha foram os que mais se destacaram na produção da castanha de caju no Piauí.

A pesquisa PAM é uma das principais fontes de estatísticas municipais, levantando informações sobre área plantada, área destinada à colheita, área colhida, quantidade produzida, rendimento médio obtido e valor da produção das culturas temporárias e permanentes, com informações relevantes para os planejamentos público e privado desse segmento econômico, bem como para a comunidade acadêmica e o público em geral.

Edição: Ithyara Borges
Por: Jorge Machado
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