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Piauí está em alerta intermediário em ocupação de leitos Covid, aponta Fiocruz

Os dados apontam que o estado apresentou queda na taxa de ocupação nas últimas semanas

09/07/2021 16:28

O estado do Piauí é classificado pelo Observatório Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com alerta intermediário para ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Atualmente, o Piauí tem 69% desse tipo de leito ocupado com paciente em tratamento contra o novo coronavírus.


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Estão nessa mesma classificação outros 14 estados que possuem taxa de ocupação de leitos superior a 60% e inferior a 80%. São eles: Amazonas (62%), Tocantins (71%), Maranhão (75%), Ceará (73%), Pernambuco (63%), Alagoas (66%), Bahia (70%), Minas Gerais (70%), Espírito Santo (63%), São Paulo (72%), Rio Grande do Sul (79%), Mato Grosso do Sul (74%), Mato Grosso (76%) e Goiás (74%). 

Os dados mostram que o apenas o estado de Roraima (97%) apresenta taxa de ocupação superior a 90% e é, em seis meses, o único estado classificado como zona crítica pela Fiocruz. 

Foto: Assis Fernandes / O Dia 

Por outro lado, o Rio de Janeiro saiu da zona de alerta após os números caírem de 63% para 59%. Outros sete estados também estão fora de risco. São eles: Rondônia (59%), Acre (26%), Pará (55%), Amapá (50%), Rio Grande do Norte (57%), Paraíba (49%) e Sergipe (56%). O Distrito Federal tem mantido o indicador relativamente estável, um pouco acima de 80%. 

A Fiocruz concluiu com os números do Boletim que há tendência de melhora nas taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 no Sistema Único de Saúde (SUS) pela quarta semana consecutiva. Pela primeira vez neste ano não houve aumento das taxas de incidência ou de mortalidade em nenhum estado. Nas duas últimas semanas foram observadas quedas no número de casos novos e no número de óbitos. 

Porém, os pesquisadores alertam que ainda não é possível confirmar se esse cenário será mantido nas próximas semanas. “Ainda não se pode afirmar que essa tendência é sustentada, isto é, que vai ser mantida ao longo das próximas semanas, ou se estamos vivendo um período de flutuações em torno de um patamar alto de transmissão, que se estabeleceu a partir de março em todo o país”, afirma a Fiocruz. 

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