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Piauí é o estado com a maior taxa de mulheres que sofreram violência física

Segundo o IBGE, a cada dez piauienses, mais de seis relataram terem sido vítimas deste tipo de agressão

07/05/2021 14:55

O Piauí tem a maior proporção de mulheres que sofreram algum tipo de agressão física entre os demais estados do país, é o que revela a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (7). O levantamento, realizado com residentes no estado com 18 anos de idade ou mais, também mostra dados alarmantes sobre outros tipos de violências, como a psicológica e a sexual.

Ao responderem o questionamento, 6,6% das mulheres adultas afirmaram terem sofrido alguma forma de agressão física no período de 12 meses anteriores à data em que foram entrevistadas pelo IBGE. O percentual é superior aos de homens vítimas desse tipo de violência, cerca de 3,9%, iguala a média nacional para ambos os gêneros e supera quando só considerado o sexo feminino em todo o país, que é de 4,1%.

(Foto: Marcos Santos/USP)

O cenário é  mesmo quando a temática investigada pela pesquisa é relacionada a violência psicológica, relatada por 17,1% dos piauienses adultos que responderam a PNS. Neste caso, as mulheres continuam sendo maioria. Enquanto 19,1% delas afirmaram terem sido vítimas deste tipo de ação, a proporção entre o público masculino foi de 14,7% entre os participantes da pesquisa, índices bastante semelhantes quando considerado os números nacionais. 

Apesar de menores, os índices de violência sexual coletados pelo levantamento mostram que as vítimas no Piauí são, em sua maioria, mulheres. Elas correspondem a 5,8% do total de entrevistados, ao passo que homens submetidos à mesma situação são 3,4% da população total.

PNS 2019

Nesta divulgação, a PNS traz informações também sobre acidentes, doenças transmissíveis, atividade sexual, características do trabalho e apoio social. A pesquisa é resultado de uma parceria entre o IBGE e o Ministério da Saúde e levanta dados que servem de subsídio para a formulação de políticas públicas na área da saúde.

Fonte: Com informações do IBGE
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