Em todo o Piauí serão
distribuídas 10 mil urnas eletrônicas para serem usadas no dia das eleições
2018, e desse total, 1.800 ficarão na reserva caso haja necessidade de
substituição. É no intuito de evitar que haja falhas no processo eleitoral por
conta de problemas no equipamentos que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PI)
iniciou hoje a fase de testes no softwares das urnas eletrônicas.
Foto: Assis Fernandes/O Dia
A simulação, que é coordenada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), consiste em pegar uma amostra do parque de urnas a serem utilizadas e realizar uma situação semelhante à que se viverá no dia da eleição. A urna é ligada, emitida a zerézima e técnicos simulam votações ao longo do dia. “Dessa forma, a gente busca testar esse modelo de urna eletrônica, de forma que identifiquemos eventuais problemas antes das eleições e que possam ser corrigidos em tempo hábil”, explica Anderson Lima, coordenador do Centro de Tecnologia da Informação do TRE-PI.
Foto: Assis Fernandes/O Dia
Nas últimas eleições, o principal problema detectado nas urnas dizia respeito ao mal funcionamento das baterias. Houve também casos de defeitos no terminal utilizado pelo eleitor. Nestes casos, o equipamento é imediatamente substituído para garantir que a votação não pare e atrase o resultado da apuração dos votos.
Em agosto, as urnas destinadas ao Piauí começarão a ser retiradas dos polos de armazenamento e encaminhadas para os cartórios eleitorais da Capital e do interior. Nos últimos dias de setembro, as urnas serão novamente testadas em suas respectivas zonas eleitorais e, após este processo, elas serão entregues nos locais de votação, às vésperas do dia do pleito. Os locais ficam isolados até o dia da votação.
Foto: Assis Fernandes/O Dia
Biometria
Um dos problemas que o TR também registrou nas eleições passadas estava relacionado à identificação biométrica. Segundo Anderson Lima, houveram reclamações quanto à eficiência do procedimento, no qual vários eleitores não conseguiram ter suas digitais lidas. Quem passou por isso deverá procurar um cartório eleitoral e verificar a origem do problema.
O TRE lembra que o eleitor não fica impedido de votar caso a biometria não funcione. A identificação pode ser feita com a conferências dos demais dados como nome, CPF, RG e número do título.
Por: Maria Clara Estrêla