O Natal é uma das festas mais importantes do Cristianismo, junto com a Páscoa e o Pentecostes. Nele, celebra-se o nascimento de Cristo Jesus. A festa é comemorada no dia 25 de dezembro pela Igreja Católica Romana. Para comemorar a data, o Arcebispo de Teresina, Dom Jacinto Brito, celebra, no dia 24 de dezembro, a Missa de Natal (tradicional Missa do Galo), às 21h, na Igreja Catedral Nossa Senhora das Dores, localizada na Praça Saraiva, Centro de Teresina.

Todas as paróquias da Arquidiocese de Teresina também realizam a Missa do Natal na noite do dia 24, conforme os horários específicos de cada comunidade. Na Igreja São Benedito, no Centro, a missa no dia 24 será às 19h; na Igreja Nossa Senhora de Fátima, bairro de Fátima, será às 22h; e na Igreja Nossa Senhora de Lourdes, bairro Vermelha, às 20h.

O padre Jardel Moreira explica que a simbologia do galo lembra o amanhecer,  a luz solar que dissipa as trevas dos homens. “Celebramos a chegada do salvador, a nossa esperança. A denominação ‘Missa do Galo’ teve origem no fato de Jesus ser considerado o sol nascente que veio nos visitar, clareando a escuridão. Por isso, nas igrejas mais antigas, podemos ver um galo em seus campanários, para representar a luz divina”, explica o padre.

Para celebrar o nascimento de Jesus, a Missa do  Galo foi instituída no século V, tendo recebido tal nome por se dizer que, na hora da celebração da eucaristia, um galo cantou fortemente anunciando a vinda do Messias.

Padre Jardel ainda ressalta que os cristãos, em especial, os católicos, já estão vivendo uma preparação para o dia do Natal. “Este foi o maior acontecimento da História. O Verbo se fez carne e habitou entre nós. Dignou-se a assumir  a nossa humanidade, sem deixar de ser Deus. Esse acontecimento precisa ser preparado e celebrado a cada ano. O advento é o primeiro tempo litúrgico da Igreja. Ele dura quatro semanas antes do dia 25 e favorece uma preparação profunda para receber o filho de Deus. Advento significa espera, expectativa. Isso se dá através da oração, vigilância e uma espiritualidade mais reservada”, esclarece.

Foto: Assis Fernandes/O Dia

Por: Pedro Vitor Melo (estagiário) - Jornal O DIA