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Paralisação dos ônibus: trabalhadores recuam e veículos devem voltar a circular hoje

A categoria está disposta a não receber o reajuste do salário 2020/2021, e aceitar a convenção de 2019, plano de saúde e ticket alimentação, para retornar ao trabalho.

27/01/2021 10:55

Atualizada às 12h34

Os motoristas e cobradores do transporte coletivo de Teresina anunciaram o fim do movimento de paralisação, que já dura três dias na Capital. A categoria esteve reunida, no final da manhã de hoje (27) com o superintendente da Strans, Major Cláudio, que fez a negociação com os trabalhadores.

Antônio Cardoso, um dos representantes da categoria, explicou que foi apresentada uma proposta aos motoristas e cobradores e que esta foi aceita. "A gente recuou e vamos trabalhar, assim, o movimento está suspenso a partir de agora. Fomos atendidos naquilo que pedimos. Há outras questões, mas na esfera judicial. Entendemos que, o que estava ao alcance da Strans, foi resolvido", destacou. 


Matéria original

Os motoristas e cobradores dos transportes coletivos de Teresina vão recuar da paralisação que já dura três dias. Segundo informações do Antônio Cardoso, motorista que trabalha no Consórcio Theresina, neste momento os profissionais estão concentrados no cruzamento da Avenida Frei Serafim com a Avenida Miguel Rosa, aguardando para irem ao encontro do Superintendente da Strans, Cláudio Pessoa, às 12h, desta quarta-feira, 27.

“Nós vamos tentar negociar a nossa situação, a gente vai voltar atrás porque ele pediu um voto de confiança, e nós vamos fazer o que ele quiser. Claro que vamos dar um prazo para eles, mas não será um prazo longo”, afirma Antônio Cardoso.


Paralisação dos ônibus: trabalhadores recuam e veículos devem voltar a circular ainda hoje. Foto: Assis Fernandes/ODIA

Além disso, a categoria está disposta a não receber o reajuste do salário referente aos anos de 2020 e 2021, e aceitar a convenção de 2019, com os valores do plano de saúde e ticket alimentação, para, assim, retornarem ao trabalho.

“Desta forma, nós só vamos falar em dinheiro em 2022. Nós vamos ficar três anos sem aumento. A gente só quer que eles assinem, para ver o tanto que a gente recuou, pois não queremos mais está situação", finaliza Antônio Cardoso.

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