Portal O Dia - Notícias do Piauí, Teresina, Brasil e mundo

WhatsApp Facebook Twitter Telegram Messenger LinkedIn E-mail Gmail

No Piauí, 40% das investigações da PF são por corrupção

O novo superintendente pontuou que a meta agora é concluir inquérito de crimes de menor potencial para intensificar nos casos maiores.

30/05/2022 16:24

Investigações de combate à corrupção representam o maior número de inquéritos abertos pela Polícia Federal no Piauí. Ao todo, segundo o novo superintendente da PF no estado, o delegado José Antônio Franco, 40% das investigações no Piauí envolvem suspeita de desvio de recursos públicos

“O desvio de recurso público e o combate à corrupção é sem dúvida uma das atividades principais da Polícia Federal. Já há anos a Polícia Federal vem desenvolvendo ferramentas e capacitando seus servidores para tentar combater de maneira mais eficaz esse tipo de crime. Por volta de 40% de nossas investigações no Piauí são de desvio de recurso público”, disse o superintendente em entrevista nesta segunda-feira (30/05) ao programa O Dia News, da O Dia.

Foto: Otávio Neto/ Portal O Dia 

José Franco comentou que a PF atua em parceria com as demais forças de segurança e órgão de controle para rastrear as suspeitas e identificar a participação de cada pessoa alvo de investigações. O superintendente pontuou que a meta agora é concluir inquérito de crimes de menor potencial para intensificar nos casos maiores. 

“Temos uma estrutura robusta de combate à corrupção e a ideia agora é dá mais corpo a essa equipe, mais estrutura para concluirmos essas investigações, que impedem o desenvolvimento de outros trabalhos, para focar nos casos de maior vulto e focar nessas investigações”, afirmou. 

Por outro lado, o superintendente ressaltou que por mais importante que seja a investigação é necessário tempo para a resolução do caso. “Os resultados não vêm da noite para o dia. Uma investigação para se chegar ao ponto da PF ir para a rua pode morar anos. O processo é demorado porque às vezes a investigação é muito ampla”, disse. 

Mais sobre: