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Motoristas transitam em alta velocidade e colocam moradores em risco

Via construída como desvio durante a construção do viaduto na Avenida Higino Cunha não tem sinalização e nem redutor de velocidade

21/07/2015 07:12

O fluxo de veículos em uma rua da Vila Ferroviária tem tirado o sono dos moradores da região. A via foi construída, em 2012, para ser usada como desvio e alternativa para os motoristas durante a construção do viaduto na Avenida Higino Cunha. A rua foi construída naquele ano, mas não chegou a ser inaugurada oficialmente; por isso, não possui nome. 

O que era para facilitar a mobilidade acabou se tornando um problema para quem mora nas proximidades. Por ser estreita e não possuir calçadas, a circulação de veículos, na maioria das vezes em alta velocidade, coloca em risco principalmente as crianças. “Os motoristas não respeitam os moradores. Em qualquer hora do dia, eles passam em alta velocidade e tentam fazer ultrapassagens. Há pouco tempo, uma criança que estava brincando na calçada quase foi atropelada por um carro, que tentou fazer uma ultrapassagem próxima à curva”, relata Júlio Cesar, que mora a menos de 10 metros da via. 

Foto: Elias Fontenele/ ODIA

Para o morador, a falta de sinalização adequada e um controle de velocidade contribuem para as imprudências dos motoristas. “Aqui deveria ter, no mínimo, uns quebra-molas ao longo da rua, porque talvez, só assim, as pessoas andem mais devagar e evitem acidentes”, avalia. 

Apesar de ser mão única, não é difícil encontrar, na via, veículos circulando na contramão. Segundo a moradora Cleylenne Nayra, os acidentes já se tornaram comuns na região. “Os motoristas andam na contramão e em alta velocidade; por isso, é inevitável os acidentes acontecerem. Às vezes, estamos dentro de casa e escutamos apenas o barulho de batidas envolvendo, carros, motos e, até mesmo, caminhões”, afirma. 

Durante a madrugada, a situação de quem mora na Vila Ferroviária é ainda mais desconfortável. Por conta do menor fluxo, motoristas e motociclistas utilizam a rua como pista de corrida. “Durante a madrugada é um barulho insuportável, porque eles ficam pegando racha em alta velocidade. A gente fica até com medo de acontecer algo mais grave com alguém”, conta a moradora Cleylenne. 

Por sua vez, a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans) informa que vai mandar uma equipe ao local verificar a situação da sinalização da via. Já a Companhia Independente de Trânsito (CIPTran) informa que equipes vão ser deslocadas para a região, durante a madrugada, para fiscalizar e coibir a prática de corridas ilegais.

A reportagem completa você acompanha na edição impressa do Jornal O Dia de hoje.

Por: Natanael Souza- Jornal O Dia
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