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Mortes por Covid não representam nem 1% do total de habitantes do Estado

De acordo com os dados, o Estado possui 3.281.540 habitantes, o que representa 1,5% da população total do Brasil

03/10/2020 08:38

Mesmo diante do cenário pandêmico, a população do Piauí deve ultrapassar os 3,2 milhões de habitantes em 2020. É isto o que aponta a estimativa populacional do IBGE divulgada no último mês de julho. De acordo com os dados, o Estado possui 3.281.540 habitantes, o que representa 1,5% da população total do Brasil.

Foto: Assis Fernandes/ Jornal O Dia. 

Observando-se os impactos da pandemia no cenário na demografia piauiense nestes últimos seis meses, percebe-se que a quantidade de perdas populacionais (óbitos por causa da covid-19) representam 0,06% do contingente populacional do Estado. Este percentual sobe para 0,24% se for avaliada a quantidade de óbitos no geral (as 7.989 vidas perdidas no Estado somando-se a Covid-19 e causas mortis gerais).

Curva demográfica depende da quantidade de mortes de pessoas em idade fértil

A curva das mortes de Covid-119 no Piauí aponta que as principais vítimas fatais da doença são pessoas idosas com mais de 80 anos ou entre 70 e 79 anos, ou seja, aqueles fora da faixa etária considerada fértil. De acordo com especialistas, isso minimiza os impactos da pandemia na demografia do Estado, uma vez que a possibilidade de crescimento populacional não se afeta tanto já que a população em idade fértil que morreu em decorrência do coronavírus não representa, no momento, mais que 6% da população.

“Dependendo da quantidade de pessoas fora da faixa de possibilidade de novas crianças, o impacto acaba sendo mais individual e não no contingente populacional como um todo. Em suma, se morrerem mais pessoas velhas, não impacta tanto, mas se morrerem muitos jovens, o impacto é agora e futuramente, pois é como se deixassem de existir as futuras crianças que poderiam ser geradas agora ou os adultos que não chegaram a crescer”, explica o professor Francisco de Paula, mestre em Matemática e docente da Uespi.

Por: Maria Clara Estrêla - Especial
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