Um homem identificado como Adilson Ferreira da Silva, de 41
anos, foi preso na sexta-feira (22) suspeito de vender terrenos de forma fraudulenta
em Paulistana do Piauí, a 470 km de Teresina. Segundo a Força Tática de
Paulistana, o suspeito comprava as terras com as vítimas, não repassava o
dinheiro, e mesmo não sendo o dono da propriedade, fazia a revenda dos terrenos
para outras pessoas. Com o golpe, Adilson conseguia faturar cerca de R$ 4.250.
Segundo a polícia, as vítimas eram atraídas pelos baixos preços e acertavam com o suspeito contratos particulares de compra e venda que eram devidamente assinados. Adilson então demorava a efetuar o pagamento e em um período curto de tempo repassava os terrenos a terceiros.
Identidade do suspeito apreendida pela polícia. Foto: Reprodução Força Tática de Paulistana
A ação da polícia para prendê-lo iniciou na última quinta-feira (21). Uma viatura da Polícia Militar foi enviada até o hotel em que Adilson estava hospedado, em Paulistana, mas não o encontraram. No local, a polícia conseguiu apreender documentos pessoais do suspeito e vários contratos fraudulentos de compra e venda que auxiliaram na investigação.
Polícia monta operação para prender suspeito de aplicar golpes. Foto: Força Tática
Na sexta-feira (22), o Serviço de Inteligência da Polícia Militar informou que Adilson teria fugido de Paulistana com destino a cidade de Afrânio, em Pernambuco. A guarnição foi deslocada e conseguiu efetuar a prisão em flagrante.
Ainda de acordo com a polícia, contra Adilson haviam dois mandados de prisão em aberto, um expedido pela comarca de Coelho Neto, no Maranhão, e outro na comarca de Moreno, em Pernambuco.
Suspeito preso durante ação. Foto: Força Tática de Paulistana
Em depoimento à polícia, Adilson confessou ter praticado o mesmo golpe nas cidades de Delmiro Gouveia (AL), Araripina (PE), Amaraji (PE) e Coelho Neto (MA).
Adilson Ferreira da Silva foi encaminhado para o 12º DRPC do município para os procedimentos cabíveis. O suspeito será levado ao sistema prisional.
Edição: Adriana MagalhãesPor: Jorge Machado, do Jornal O Dia