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Há três anos em obras, apenas 10% da galeria da zona Leste foi concluída

A obra, que iniciou em 2012, promete resolver o problema de drenagem desta região, que sofre com alagamentos no período chuvoso.

17/11/2015 07:21

A construção da galeria da zona Leste, obra que faz parte do Plano de Drenagem de Teresina, foi iniciada em outubro de 2012 e seria um das medidas para solucionar o problema de alagamento na região. Orçada inicialmente em R$ 28 milhões, com recursos oriundos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal e da Prefeitura de Teresina, os custos já chegam a R$ 47 milhões e apenas 10% da obra foi concluída. A galeria deve ter um total de sete quilômetros de extensão.

Segundo o titular da Superintendência de Desenvolvimento Urbano da zona Leste (SDU/ Leste), Francisco Canindé, a construtora paralisou a obra após encontrar dificuldades com o rebaixamento dos lençóis de água, que não estavam previstos no projeto. Por conta disso, foi necessário fazer um novo aditivo para incluir este trecho no projeto e, assim, dar andamento à construção.

O aditivo para o rebaixamento dos lençóis de água encontrados já foi solicitado e custa R$ 3,3 milhões, mas a Caixa Econômica Federal ainda está concluindo a análise do custo. “A construtora alegou dificuldades financeiras de manter a obra, disse que o aditivo financeiro que ela havia solicitado estava tramitando na Caixa Econômica Federal, e comunicou a paralisação. Mas nós estamos conversando com a construtora, para que ela finalize aquele local que já está quase concluído, que é na Rua Alzira Pedrosa e Falcão Costa, que falta colocar o calçamento”, disse.

Este serviço deve ser iniciado ainda esta semana e o cronograma de execução da obra será avaliado, bem como os novos prazos. Entretanto, Francisco Canindé explica que, se a construtora sinalizar que não tem condições de continuar com a construção da galeria, o contrato será rescindido e feito um novo processo licitatório.

“Essa é uma obra problemática, que vai avançando e vai encontrando novas dificuldades, tanto que, na última licitação, apenas essa construtora apresentou interesse. Desde que a obra começou, já foram feitas duas licitações. Na primeira, a construtora executou um trecho e desistiu. Em 2013, foi retomada, mas a empresa também encontrou dificuldades, e essa outra construtora também não está mais com interesse em continuar com a obra. Então, queremos apenas finalizar o que já foi começado e depois ver quais os outros procedimentos que podemos tomar”, admite.

O superintendente relata que a construtora chegou a comunicar que, em 2016, poderá haver atrasos na obra, devido à crise econômica e problemas técnicos, atrasando consideravelmente a finalização da galeria. Segundo o cronograma feito pela construtora há cinco meses, em dezembro, a obra já teria avançado até a Avenida Homero Castelo Branco; porém, devido às dificuldades, ainda não se aproximou nem da Avenida João XXIII.

Os bairros contemplados com a construção da galeria devem ser: Recanto das Palmeiras, Morada do Sol, Santa Isabel, Piçarreira, São Cristóvão, Jóquei e Horto Florestal e Noivos.

Foto: Elias Fontenele/ODIA
Por: Isabela Lopes - Jornal O DIA
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