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Força Nacional se desmobiliza e militares cedidos pelo PI retornam ao Estado

Medida Provisória prevê a convocação de militares reservistas para integrarem os quadros da Força Nacional e, com isso, policiais cedidos retornam aos seus Estados de origem.

22/06/2017 17:59

Quatorze policias militares do Piauí, que se encontram no Distrito Federal integrando os quadros da Força Nacional de Segurança, devem retornar ao Estado devido à desmobilização na Capital Federal. Isso acontece em decorrência da convocação de militares reservistas das Forças Armadas para ingressarem na Força Nacional, o que permite que os policiais retornem aos seus Estados de origem.

Ao todo, mais 600 reservistas se dirigiram para o Distrito Federal oriundos dos Estados do Rio de Janeiro, Goiás, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná, para ingressarem na Força Nacional e atuarem em serviços de guarda desarmada.

De acordo com o comandante da Polícia Militar do Piauí, coronel Carlos Augusto Sousa, a chamada dos reservistas para integrarem os quadros da Força Nacional vai permitir que o Piauí consiga ter de volta os homens cedidos para atuarem na Capital Federal. Isso significa, segundo ele, um acréscimo no efetivo local.

O coronel Carlos Augusto explica que os policiais militares do Piauí cedidos para a Força Nacional de Segurança permanecem na Capital Federal por pelo menos um ano, tempo de duração dos contratos, e que com a chamada dos reservistas, não vê a necessidade de renovar a permanência dos militares piauienses. “Nós já tínhamos poucos policiais lá eles já tinham um retorno previsto por conta do prazo e como não vi necessidade de renovar, eles voltam e vão passar a integrar os quadros daqui”, explicou o coronel.

A decisão da Secretaria Nacional de Segurança Pública de chamar militares reservistas para ingressarem na Força Nacional foi criticada pelo Conselho Nacional de Comandantes Gerais das Polícias Militares e Corpo de Bombeiros Militares, que consideraram a medida inconstitucional, uma vez que prevê a convocação de ex-militares sem a realização de concurso público.

Para a entidade, o texto da MP 781/2017 inseriu a possibilidade de que os militares temporários da União (os reservistas) possam integrados aos efetivos da Força Nacional de Segurança e também das Polícias Militares e Corpo de Bombeiros.

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