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Dog walker ajuda tutores com passeios e adestramento

Passeadores de cães ajudam famílias a cuidar dos seus animais domésticos.

23/07/2019 08:45

Um novo nicho de mercado está crescendo em Teresina. A função do dog walker, ou passeador de cães, e diferente do que muitas pessoas possam pensar, o ofício não é somente dar uma volta com os cachorros, a profissão requer um estudo e treinamento específicos para atender os animais domésticos. Segundo uma pesquisa feita pelo IBGE em 2013, os filhos caninos estão presentes em pelo menos 44,3% das residências brasileiras, representando cerca de 52,2 milhões de cachorros, sendo parte do ambiente familiar. 

Felipe Moreno, por exemplo, é dog walker há 10 anos. Tudo começou quando ele ganhou um cachorro da raça pit bull e decidiu estudar para entender o comportamento do animal. “Fui pegando gosto até que comecei a estudar Psicologia Canina, pratiquei pra poder aperfeiçoar mais o treinamento. Antes era só um hobby, hoje eu levo a sério o treinamento canino”, conta. 

Como os animais domésticos são tratados, em muitos casos, como membro da família, Felipe Moreno decidiu que, além do passeio, ele também poderia ajudar a educar os cães. “Meus passeios incluem passeio e ABC canino, que significa adestramento básico durante os passeios. Por exemplo, socialização dos cães do grupo, ensinar o animal a não ter medo de barulhos como de carro, buzina, aprender a esperar durante uma travessia de rua e caminhar da forma certa sem puxar o dono”, descreve. 


Profissional avalia cão para conhecer seu comportamento social - Foto: Arquivo Pessoal

Ser passeador ainda não é uma profissão regulamentada, mas ao passar pelas principias avenidas de Teresina, sobretudo no turno da manhã, é possível encontrar os profissionais. “Eu costumo passear de 7h às 9h30 da manhã; cobro cerca de R$ 20 por animal, sendo que a segurança com os animais é a minha principal preocupação”, explica. 

O dog walker profissional é uma nova forma de unir o amor pelos animais e empreendedorismo, além de ajudar as famílias a cuidar dos seus animais domésticos, como explica Felipe Moreno. “Primeiro a pessoa me repassa que tipo de serviço está precisando; às vezes, um adestramento quando o animal é um pouco agressivo e, durante o trabalho de passeio com o ABC canino, a gente consegue resolver. Mas antes eu faço uma avaliação para saber o comportamento do animal, se tem como ou não introduzir ele no meu bando; se não tiver, eu vou ter que fazer um trabalho individual para depois ele participar do grupo”, conclui. 

Alguns equipamentos são necessários nesse trabalho como brinquedos, coleiras de diversos modelos, escova para pentear; focinheiras; kit de primeiros socorros; petiscos; sacos de recolher dejetos; telefone celular com fone de ouvido (para qualquer emergência), vasilha para beber água e contato com os donos.

Por: Sandy Swamy - Jornal O Dia
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