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Comércio: Natal deve impulsionar vendas e empregos em Teresina

A expectativa é que as vendas cresçam 10% em relação a novembro.

27/10/2020 11:10

O Natal é a principal data comemorativa do varejo, mas este ano por causa da pandemia causada pelo novo coronavírus, as expectativas para o mês de dezembro são de uma possível recuperação do comércio de Teresina em relação aos meses anteriores. 

“A gente está com expectativa boa, sabemos que não podemos comparar com o novo passado, então todo mês está tendo uma subida, desde agosto com a reabertura a gente vem tendo um aumento de vendas.  Esperamos que neste natal embora a pandemia não tenha passado, que seja um natal positivo para todos”, diz presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Estado do Piauí (Sindilojas/PI), Tertulino Passos.

Em relação as contratações e temporário, Tertulino Passos explica que serão pequenas, pois as  empresas que estão fazendo contratação estão optando por pessoas que possam substituir as vagas que foram deixadas.

“Então é algo mais positivo. A pessoa entra sabendo que se depender dele, ela pode ficar por muito tempo. Nós acreditamos que dezembro deve crescer em torno de 10% a mais que novembro, por causa da procura de presentes, por que as pessoas nunca deixam de dar um presente no natal, nem que seja uma lembrancinha e a gente está apostando nisso”, conclui.


Comércio: Natal deve impulsionar vendas e empregos em Teresina. Foto: arquivo O Dia

Brasil terá 19,7% menos contratações temporárias 

A crise provocada pelo novo coronavírus deve fazer com que a oferta de vagas temporárias para o Natal seja a menor desde 2015, de acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Segundo projeção da entidade, 70,7 mil trabalhadores temporários serão contratados neste fim de ano para atender ao aumento sazonal das vendas. O número é 19,7% menor do que o registrado em 2019 (88 mil).

Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, mesmo impulsionado pelo e-commerce, o varejo ainda sente os efeitos das condições de consumo em meio à pandemia. “A intensificação de ações de vendas on-line pelos comerciantes tem ajudado na recuperação gradual do varejo nos últimos meses e também será um dos impulsionadores das vendas para o Natal. Porém, apesar de o comércio eletrônico ter crescido bastante, as vendas em shopping centers vêm registrando retrações, e isso impacta diretamente o número de temporários contratados, em especial os vendedores”, afirma Tadros.

As lojas de vestuário e calçados, que historicamente respondem pela maior parte dos empregos temporários neste período do ano, deverão ofertar 30,7 mil vagas em 2020. Fabio Bentes, economista da CNC responsável pelo estudo, ressalta que esse total equivale a pouco mais da metade dos 59,2 mil postos criados em 2019.

 “Este ramo do varejo vem apresentando mais dificuldades de recuperar o nível de vendas anterior ao início do surto de covid-19”, diz Bentes. Somados ao ramo de vestuário, as lojas de artigos de uso pessoal e doméstico (13,7 mil) e os hiper e supermercados (13,4 mil) deverão responder por cerca de 82% das vagas oferecidas pelo varejo no Natal.

Em relação às profissões, a Confederação estima que nove em cada dez vagas criadas devem ser preenchidas pelas cinco ocupações mais demandadas nesta época do ano: vendedores (34,6 mil), operadores de caixa (12,1 mil), atendentes (8,2 mil), repositores de mercadorias (6,9 mil) e embaladores de produtos (2,9 mil). Operadores de caixa (R$ 2.272,78) e repositores de mercadorias (R$ 1.576,24) devem receber os maiores salários médios.

Por: Sandy Swamy
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