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Com paralisação, atendimento aos menores infratores do CEM fica comprometido

Agentes socioeducadores do Centro reivindicam os salários atrasados e condições de trabalho.

15/02/2016 11:51

Parte dos agentes socioeducadores do Centro Educacional Masculino (CEM) paralisaram as atividades nesta segunda-feira (15) e estão na porta do prédio para reivindicar os salários atrasados, as condições de trabalho e o reconhecimento da função.


Foto: Divulgação

De acordo com o agente Valadares, a direção da Sasc não tem culpa da falta de estrutura do prédio, mas os servidores não têm como trabalhar nas condições oferecidas no Centro. “A gestão hoje não tem culpa se o prédio não tem como comportar os menores infratores, mas não há reconhecimento da classe pelo Governo. Os salários estão atrasados. Tem servidores aqui que está com dois meses sem receber um salário de R$ 820. Isso não é salário”, reclamou.

Além disso, ontem, um dos agentes denunciou ao PortalODIA.com que alguns dos servidores estão trabalhando sem ao menos terem os contratos assinados.


Leia também: Com salários atrasados, servidores do CEM paralisam as atividades nesta segunda 

Os agentes que trabalham no CEM que estão ameaçando fazer uma paralisação por mais dias são aqueles contratados por uma empresa terceirizada para prestar serviço ao Centro. Os demais são efetivados por concurso públicos e comissionados, estes estão trabalhando normalmente.

Em nota a assessoria da Secretaria da Assistência Social e Cidadania (Sasc) garantiu que o órgão cumpriu todas suas responsabilidades no que se refere à contratação dos servidores. “Sasc informa que já realizou aos procedimentos administrativos de adesão à ata de Registro de Preços de Pregão da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), há mais de 30 dias, contudo até o momento a Secretaria de Estado de Administração e Previdência (SEADPREV) não autorizou a contratação”.

Com a paralisação destes agentes, os serviços prestados no CEM aos menores infratores estão comprometidos. “Segundo informações da Diretoria de Atendimento Socioeducativo, a situação é bastante preocupante, vez que grande maioria dos socioeducadores já aderiu ao movimento grevista”, disse a Sasc em nota.    

Veja a nota da Sasc na íntegra 

A Secretaria de Estado da Assistência Social e Cidadania (SASC) em resposta ao movimento de paralisação dos prestadores de Serviço da Sasc informa que já realizou aos procedimentos administrativos de adesão à ata de Registro de Preços de Pregão da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), há mais de 30 dias, contudo até o momento a Secretaria de Estado de Administração e Previdência (SEADPREV) não autorizou a contratação.

 A Sasc informa ainda que quaisquer informações sobre as contratações, diz respeito a  Seadprev a quem compete a solução do problema e a responsabilidade por meio da Diretoria de Gestão de Gastos Públicos.

Segundo informações da Diretoria de Atendimento Socioeducativo, a situação é bastante preocupante, vez que grande maioria dos socioeducadores já aderiu ao movimento grevista.  

Edição: Nayara Felizardo
Por: Ithyara Borges
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