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COE defende restrição de circulação da população para conter a Covid-19 no Piauí

Com poucas vacinas disponíveis, o colegiado afirma que somente esta medida, aliada a vacinação, irá reduzir as internações pela doença no estado

08/03/2021 14:01

Com o avanço dos índices do novo coronavírus (Covid-19) no Piauí, o Centro de Operações Emergenciais (Covid-19) tem alertado a necessidade de obediência às medidas restritivas e de isolamento social. Em nota, divulgada no último domingo (7), o colegiado pede mais colaboração entre o poder público e a população em geral quanto às medidas de enfrentamento à doença.

“Nesse momento crítico da pandemia, que exige a cooperação de todos na adesão contínua das medidas higienicossanitárias, uma das estratégias que vem se demonstrando mais eficaz para conter o avanço dos casos é reduzir as internações e ampliar a vacinação. Entretanto, este comitê alerta que não há possibilidade de reduzir internações sem restringir a circulação das pessoas”, pontua o documento. 

(Foto: Reprodução/Sesapi)

O alerta feito pelo COE acontece há poucos dias da data em que se completa um ano do primeiro caso da Covid-19 diagnosticado no estado. Segundo o órgão, o aumento da média móvel de novos positivados e de vítimas fatais da doença ocorre no momento em que o Piauí registra sua menor taxa de isolamento social desde o começo da pandemia, com grande circulação de pessoas nas ruas da capital e aglomerações em cidades do interior.

A nota ainda chama a atenção para o impacto do vírus na rede hospitalar, pública e privada, no estado. Isso porque, assim como em outras unidades da federação, as Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) Covid estão com uma elevada taxa de ocupação, acima dos 80%, o que tem causado uma disputa tanto por insumos médicos como por profissionais aptos a atuarem no atendimento aos pacientes internados.

“Todos estão necessitando dos mesmos insumos, como oxigênio e medicamentos, o que gera uma maior demanda nacional, podendo causar o desabastecimento nas nossas unidades hospitalares. Nesse contexto, somente abrir leitos clínicos e de UTI não será suficiente e não resolve o problema, pois já ocorre o desabastecimento de alguns produtos, equipamentos e insumos. Também não temos profissionais especializados”, pontua o comitê. 

Fonte: Com informações do COE
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