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Trump defende direito de se 'autoperdoar', mas diz que não fez nada errado

A declaração repete o argumento apresentado pelos advogados do presidente em um documento enviado ao procurador especial que está investigando suspeita de ligação com a Rússia.

04/06/2018 14:42

O presidente americano, Donald Trump, disse nesta segunda-feira (4) mas que tem o poder de conceder o perdão legal a si mesmo,  mas que não o fará porque não cometeu nenhuma irregularidade. 


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, diz que tem o direito de se perdoar (Foto: Divulgação)


A declaração repete o argumento apresentado pelos advogados do presidente em um documento enviado ao procurador especial que está investigando suspeita de ligação com a Rússia.

"Como já foi dito por diversos juristas, eu tenho total direito de conceder o perdão a mim, mas por que eu faria isso quando eu não fiz nada de errado?", escreveu Trump nas redes sociais.

Ele também afirmou, mais uma vez, que é alvo de uma campanha para prejudicar o seu governo, que incluiria a investigação do envolvimento russo nas eleições de 2016. "A interminável caça às bruxas liderada por 13 democratas muito irritados e confusos (e outros) continua até as eleições", disse. 

Aparentemente esta é a primeira vez que que Trump se refere diretamente ao direito de perdoar a si mesmo, apesar de seus advogados terem explicado de maneira bem clara as prerrogativas presidenciais, incluindo o direito ao perdão.

Um dos advogados de Trump, o ex-prefeito de Nova York Rudolph Giuliani, afirmou no domingo (3) que o presidente "provavelmente" teria o poder de perdoar a si mesmo ante qualquer acusação resultante da investigação sobre a interferência russa.

Mas garantiu que o presidente não tinha intenção de fazer isso. "Perdoar outras pessoas é uma coisa. Perdoar a si mesmo é outra", afirmou Giuliani, que disse que a medida poderia acabar levando ao impeachment do presidente. 

No sábado (2), o jornal The New York Times revelou uma carta de janeiro enviada pelos advogados de Trump a Robert Mueller, o procurador especial que investiga o caso russo.

Nela, a equipe legal do presidente argumenta que Trump "poderia, se quisesse, acabar com a investigação ou inclusive exercer seu poder de perdão se assim o desejasse".

Fonte: Folhapress
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