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Em visita a templo, meninos tailandeses agradecem recuperação

Os 12 meninos e o técnico estavam explorando as cavernas de Tham Luang Nang Non no dia 23 de junho e ficaram presos quando o local alagou devido a chuvas.

19/07/2018 09:52

Os 12 meninos e seu treinador de futebol que passaram 18 dias presos em uma caverna na Tailândia participaram nesta quinta-feira (19) de uma cerimônia em um templo budista. Eles receberam alta nesta quarta-feira (18) do hospital em que estavam internados desde o resgate.

Eles fizeram uma série de rituais para que tenham sorte e sejam felizes, além de homenagear o mergulhador tailandês Samarn Kunan, 38 , que morreu durante a operação de resgate. A cerimônia ocorreu no templo de Pha That Doi Wao, na fronteira com Mianmar.

Em entrevista na quarta, após deixar o hospital, o treinador disse que o grupo tentou achar um modo de deixar o local. "Nós escavávamos buracos para tentar achar um modo de escapar e parávamos quando ficávamos cansados. Bebíamos água para encher a barriga", disse ele.

Ekapol afirmou ainda que o grupo jogava dama para passar o tempo. Segundo ele, o clima dentro da caverna ficou animado e tranquilo após a chegada do resgate, mas que antes eles estavam muito tensos.

O resgate

Em uma longa e tensa operação de resgate, os meninos do time de futebol, além de seu treinador, foram retirados da caverna Tham Luang, no norte do país, perto da fronteira com Mianmar, na noite do último dia 10. Após o resgate, eles foram levados para um hospital, para que se recuperassem física e emocionalmente.

Três crianças e o treinador tiveram infecção nos pulmões. Os 12 meninos e o técnico estavam explorando as cavernas de Tham Luang Nang Non no dia 23 de junho e ficaram presos quando o local alagou devido a chuvas.

Os meninos, com idades entre 11 e 16 anos, perderam em média 2 kg no período em que ficaram na caverna. Para sair, cada um deles fez o trajeto usando tanques de oxigênio e foi acompanhado por dois mergulhadores durante o percurso, que incluiu passagens escuras e apertadas, cheias de água barrenta.

Fonte: Folhapress
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