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Disparos efetuados contra escola da ONU deixam mortos em Gaza

Pelo menos nove pessoas morreram, entre elas uma criança.

24/07/2014 13:38

Disparos das forças israelenses contra uma escola da ONU em Beit Hanoun, norte da Faixa de Gaza, deixaram mortos nesta quarta-feira (24). A escola abrigava vários palestinso refugiados, disse o porta-voz do ministério da Saúde de Gaza, Ashraf al-Qidra. Segundo a France Presse, nove pessoas morreram, entre elas uma criança. A Reuters cita 15 mortos.

O secretario-geral da ONU, Ban Ki-moon, se disse chocado com o ataque contra a escola, que matou crianças, mulheres e funcionários da ONU.

Os corpos foram levados ao necrotério do hospital de Jabaliya, perto de Beit Hanoun. �€œTal massacre exige mais do que um hospital para lidar com a situação�€, disse Ayman Hamdan, diretor do hospital de Beit Hanoun.

O porta-voz da agência da ONU para os Refugiados Palestinos (UNRWA), Chris Gunness, confirmou em seu Twitter o ataque. �€œCoordenadas precisas do abrigo da UNRWA em Beit Hanoun foram formalmente dados para o Exército de Israel�€� no curso do dia, a UNRWA tentou coordenar com o Exército israelense uma janela para que civis deixassem o local, mas isso não foi concedido�€, disse.

Diversas famílias que vivam na escola correram com seus filhos para o hospital onde as vítimas estavam sendo atendidas, a algumas centenas de metros.

Laila Al-Shinbari, mulher que estava na escola no momento do bombardeiro, disse à Reuters que as famílias haviam se reunido no pátio para esperar um comboio da Cruz Vermelha para retirá-las de lá. �€œTodos nós no sentamos em um lugar quando de repente quatro projéteis acertaram nossas cabeças�€� corpos estavam no chão, (havia) sangue e gritos. Meu filho está morto e todos os meus parentes foram mortos, incluindo meus outros filhos�€, disse ela em prantos.

O Exército de Israel não comentou a questão.

Na terça-feira (22), outra escola da ONU que acolhia refugiados foi atingida por disparos israelenses sem causar vítimas, no campo de refugiados de al-Maghazi (centro do território).

Foto: Lefteris Pitarakis/AP

Fonte: G1
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