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Avião com 92 a bordo cai no Mar Negro e não há sobreviventes, diz Rússia

Na aeronave, que seguia para a Síria, viajavam militares, jornalistas e integrantes do conjunto Alexandrov, que participariam de festa de réveillon.

25/12/2016 08:48

O Ministério da Defesa da Rússia confirmou que não há sobreviventes no acidente com o avião Tupolev-154 (TU-154), que caiu nas águas do Mar Negro quando ia neste domingo, 25, para a Síria com 92 pessoas a bordo. Agências de notícias haviam aumentado o número para 93, mas corrigiram a informação. 

Em nota oficial do Kremlin, além de manifestar condolências, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenou que seu primeiro-ministro, Dmitri Medvedev, lidere a investigação do acidente. A hipótese de atentado terrorista já foi descartada. 

"A seis quilômetros do litoral de Sochi foi achado o corpo de uma das vítimas do acidente do avião Tu-154 do Ministério da Defesa", informou o porta-voz dessa pasta, general Igor Konashenkov.

A aeronave decolou às 5h20 no horário local (0h20 em Brasília) do Aeroporto de Sochi, balneário às margens do Mar Negro, e 20 minutos depois desapareceu dos radares.

A bordo do aparelho, viajavam militares, um grupo de nove jornalistas russos e 64 integrantes do coro e conjunto de dança Alexandrov, do Exército russo, que iam participar das festividades de ano-novo na base aérea síria de Khmeimim, onde a Rússia tem pessoal presente.

A presidente da fundação "Ajuda Justa", a médica Elizaveta Glinka, uma conhecida filantropa russa que acompanhava uma carga humanitária destinada a um hospital sírio, também estava no voo. 

Sergei Jlapnikov, integrante do coletivo artístico militar, deixou de viajar pois estava de licença para cuidar da filha doente. Ele disse à agência "Interfax" que no avião estavam seguramente apenas membros do coro e do conjunto de dança, porque a apresentação na Síria não contemplaria a participação da orquestra.

Segundo os serviços de emergência, o Tu-154 vinha de Moscou e tinha feito escala no Aeroporto de Sochi para reabastecer.

Os destroços, disse uma fonte dos serviços de emergência à agência de notícias local, ficaram espalhados em uma extensa área situada a dez quilômetros do litoral, por isso que se teme que não haja sobreviventes.

Fonte: Estadão / EFE / Reuters
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