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Alemanha deve esperar mais ataques de "˜lobos solitários"™, diz ministro

Expressão se refere aos terroristas que agem sozinhos. Na segunda-feira, homem atacou passageiros em trem no sul do país.

20/07/2016 09:00

Ministro do Interior da Alemanha, Thomas de Maiziere, alertou para novos ataques de lobos solitários. (Foto: AP Photo/Markus Schreiber)

Ministro do Interior da Alemanha, Thomas de Maiziere, alertou para novos ataques de lobos solitários. (Foto: AP Photo/Markus Schreiber)

O ministro do Interior da Alemanha, Thomas de Maiziere, afirmou nesta quarta-feira (20) que o país deve estar preparado para novos ataques semelhantes ao que o refugiado de 17 anos fez em um trem da região da Bavaria na segunda-feira (18), segundo a Reuters.
Lobos-solitários, como são conhecidos dos terroristas que atacam sozinhos, podem voltar a atacar na opinião do ministro, segundo a Reuters. “Como vários países da União Europeia, como toda a União Europeia, a Alemanha também é alvo do terrorismo internacional. Logo, tenho dito há muito tempo, a situação é séria”, declarou.
Ele disse que o refugiado que deixou quatro chineses feridos era de origem paquistanesa e não afegã como foi divulgado inicialmente. O jovem conseguiu fugir do vagão quando o trem parou em Heidingsfeld, mas foi morto por um comando das forças especiais da polícia que estava na região.

Na terça-feira (19), foi divulgado um vídeo em que o rapaz mostrava uma faca e fazia ameaças. Ele mostra uma faca e promete matar infiéis, segundo a Reuters.

Durante as investigações, foi encontrado no quarto do jovem o desenho de uma bandeira do Estado Islâmico.

O adolescente, que chegou sem seus pais à Alemanha há aproximadamente dois anos, não tinha chamado a atenção até o momento e a polícia investiga se tinha contatos em círculos islâmicos ou se havia radicalizado sozinho nos últimos tempos.

O jovem foi registrado como requerente de asilo na Alemanha por um ano e, desde o mês de março, vivia na região de Wurzburg, primeiro em um albergue para menores sem acompanhamento e depois com uma família adotiva.

Fonte: G1
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