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A vida de crianças que crescem nas instituições de acolhimento

Quando uma criança é abrigada, mas não é adotada, ela cresce, chega na adolescia e precisa mudar de abrigo.

25/04/2020 09:11

Quando uma criança é abrigada, mas não é adotada, ela cresce, chega na adolescia e precisa mudar de abrigo. E caso não seja acolhida por uma família, ela é desabrigada aos 18 anos. Algo que nem sempre é fácil. Edi Andrade, faz parte dessa estática. Chegou ao abrigo aos 4 aos e recentemente completou 18 anos e precisou deixar o acolhimento. O jovem conseguiu alugar uma casa, ganhou móveis e está reconstruindo a vida. Ele ainda precisa de materiais de higiene pessoal, roupa, mochila e um emprego, a promessa já existe.


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“Quando cheguei no abrigo foi bem perturbador, eu me sentia muito triste por que eu via as crianças indo e eu ficando. Mas agora estou mais relaxado por que tem muitas pessoas me ajudando, e meu sentimento é de satisfação, gratidão”, diz Edi Andrade.


A vida de crianças que crescem nas instituições de acolhimento. Foto: Reprodução

Há ainda o caso de jovens que não tiveram oportunidade de emprego e seguiram outros caminhos. “A gente tem meninas que estiveram no Cria, que hoje estão na prostituição, por que não tiveram no tempo essa garantia certa. Sair do abrigo e ir para uma família e eles vão ficando revoltados, alguns conseguem se agarrar nas pequenas tábuas de salvação que as instituições, apadrinhamento afetivo e educação. Mas temos muitos que vão para o mundo do crime”, lamenta Francimelia Nogueira coordenada do Cria.

Para ajudar as crianças que estão em abrigos é possível apadrinhar um acolhido fazendo visitas, levar para passear no fim de semana ou feriados, comprar o material escolar todo ano ou simplesmente ir no dia do aniversario da criança dar um abraço e demostrar carinho.


Por: Sandy Swamy
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