Danilo Gentili, humorista e repórter do CQC da Band, deu uma entrevista à Revista Rolling Stone Brasil que está nas bancas. Nela, ele conta curiosidades de seu passado, como o fato de ter sido expulso de uma igreja por sua irreverência. E não foi a serviço, não. Ele era evangélico, na época.

“Com 14 anos, comecei a sentir um vazio. Procurei religião em vários lugares. Achava missa chato. Foi quando tomei a Bíblia como regra de fé”, conta Danilo.

Mas, a carreira de religioso acabou quando ele foi expulso da Igreja Batista. Por saber que o bispo estava envolvido em “esquemas”- trocou o “SOS da Vida” por “$O$ da Vida?” -, imprimiu uma faixa e foi para o culto estendê-la à plateia de fiéis.

Ao ser questionado se ainda é crente, faz piada: “Costumo dizer que cansei de palhaçada e virei humorista”.

O humorista fala, também, da liberdade que tem dentro do CQC para produzir matérias com criatividade e talento, fato que lhe proporciona uma legião cada vez maior de fãs. E outros não tão fãs, como o atual presidente do Senado, José Sarney, que orientou seus seguranças para baterem nele.

Aos 29 anos, Danilo é adepto das novas tecnologias. Ele valoriza as ferramentas da internet e fala sobre o papel do Twitter (miniblog no qual tem 220 mil seguidores).

E foi via blog que Danilo se defendeu das acusações de racismo que recebeu do humorista do Casseta & Planeta, Hélio de La Peña, depois que twittou uma piada sobre negro: “Se eu não gostasse de preto, não faria piada”, defendeu-se.
Fonte: Terra
Edição: Portal O Dia
Por: Portal O Dia