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Piauí registra aumento da criação de animais de pequeno e médio porte

Os dados são referentes ao Censo Agropecuário 2017, divulgado nesta quinta-feira (26) pelo IBGE. Todos os 224 municípios foram visitados.

26/07/2018 16:27

Segundo dados divulgados nesta quinta-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através do Censo Agropecuário 2017, o Piauí registrou aumento da criação e venda de animais de pequeno e médio porte. Os dados são referentes aos 224 municípios do estado, durante o período de outubro de 2017 a fevereiro de 2018.

De acordo com o coordenador do Censo no Piauí, Pedro Andrade, 1.138 pessoas foram contratadas através de um processo seletivo para trabalhar diretamente com a coleta de dados do Censo em todos os municípios do estado. “No caso do Piauí, fizemos um planejamento que começou três anos atrás. Foram cinco meses de coleta para chegarmos a esse número de estabelecimentos visitados”, destaca.

Ao todo, 245.623 estabelecimentos foram visitados em todo o Piauí, representando um aumento de apenas 245 estabelecimentos em relação ao Censo Agropecuário de 2006. Segundo o coordenador do Censo, foi registrado um aumento nas áreas de lavouras temporárias e uma diminuição nas lavouras permanentes.

A diferença nos dados coletados, em um intervalo de 10 anos, foi percebida basicamente em relação ao número de plantéis, ou seja, ao grupo de animais de determinada espécie e porte. Os dados revelam que houve uma redução no número de plantéis bovinos e um aumento no número de animais de médio e pequeno porte, tais como caprino, suínos e ovinos.

O coordenador do Censo no Piauí explica que essa alteração na criação e venda de animais no estado está relacionada a dois fatores, à questão climática e ao retorno financeiro obtido com a venda dos animais. “Quando é um animal de grande porte, como o boi, o retorno financeiro para a família demora cerca de 30 meses, que é o período em que ele vai estar em idade de abate. Já os animais de pequeno e médio porte, o retorno é obtido em seis a oito meses. Então, as famílias com menor poder aquisitivo preferem os animais pequenos porque precisam recompor as suas condições financeiras”, afirma.

Por: Nathalia Amaral, com informações de Lalesca Setúbal.
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