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Em Teresina, motoristas já sentem o reajuste do preço da gasolina

Em alguns postos da Capital, o litro da gasolina chega a custar R$ 3,45. Antes do reajuste, o combustível custava, em média, R$ 3,14

02/10/2015 07:11

O aumento do preço do combustível já é uma realidade enfrentada pelos motoristas teresinenses. Em alguns postos da capital, o litro da gasolina chega a custar R$ 3,45. Antes do reajuste anunciado pela Petrobras na última terça-feira (29), o litro da gasolina, na Capital, custava, em média, R$ 3,14, de acordo com o levantamento de preços da Agência Nacional de Petróleo (ANP). 

Para tentar economizar, a única alternativa encontrada pelos consumidores é pesquisar bem, antes de abastecer o veículo. É o caso de Emanuelle Pádua que, após rodar pelas avenidas da zona Leste e do Centro de Teresina, encontrou um lugar com o preço mais acessível. “Depois de pesquisar muito, consegui abastecer por R$3,17 o litro. Se você não procura, acaba ficando no prejuízo”, comenta. 

Para Leda Maria Pessoa, o reajuste veio em um momento inadequado, principalmente para os piauienses. “Nessa época do ano, a gente tem que andar com o ar-condicionado ligado direto e isso faz com que o consumo aumente. Com esse reajuste, o gasto com combustível vai ser cada vez maior”, pontua.

Foto: Assis Fernandes/ ODIA

Já o motorista Gilvan Pereira considera abusivo o reajuste no preço dos combustíveis. Ele utiliza o carro diariamente para ir ao trabalho e, agora, precisa pesquisar antes de abastecer. “É uma coisa que não podemos evitar. Abastecer o carro pesa no orçamento. É um dinheiro que poderia ser usado para comprar outras coisas, mas temos que ir ao trabalho e fazer outras atividades”, desabafa. 

O aumento no preço da venda nas refinarias, anunciado pela Petrobras, foi de 6% para gasolina e de 4% no diesel. No entanto, o percentual repassado ao consumidor não é necessariamente o mesmo. O valor do combustível nas bombas é definido por cada posto. O tesoureiro do Sindicato dos Donos de Postos de Combustíveis do Piauí, José Couto, explica que diversos fatores pesam na hora de determinar o preço que vai ser repassado ao consumidor. 

“O preço nas refinarias aumentou e as distribuidoras nos repassam esse aumento. Mas, além disso, temos gastos com frete e impostos. Cada posto determina a sua margem de lucro”, explica. 

Nos postos da capital, ainda é possível encontrar disparidade nos preços do litro da gasolina. José Couto acredita que a tendência é que, nas próximas semanas, os preços estejam estabilizados. “Essa variação já existia e vai continuar existindo. Alguns postos só vendem à vista, outros aceitam no cartão e têm que vender mais caro. Nas próximas semanas, de acordo com as vendas e o mercado, vamos ter a acomodação dos preços”, avalia.

Por: Natanael Souza- Jornal O Dia
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