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Economista orienta usar 13º salário para limpar nome do SPC

Segundo a economista, é importante quitar as dívidas, sobretudo quem está com restrição de crédito, pois isso permitirá que o indivíduo volte a ter condições de comprar.

14/12/2018 07:36

Nesse momento de crise, é muito difícil as pessoas fazerem um planejamento financeiro. Quando isso não acontece, pode haver um descontrole econômico, endividamento e até a restrição de crédito, ficando o indivíduo impossibilitado de fazer novas compras no mercado.

A economista Teresinha Ferreira orienta que as pessoas devem aproveitar o 13º salário para quitar as dívidas feitas anteriormente, de modo a manter um bom histórico e não cair no registro do SPC (Serviço de Proteção de Crédito) ou Serasa.

“A renda familiar está muito comprometida e esse planejamento fica complicado. No final do ano as pessoas querem aproveitar o 13º salário para quitar pagamentos que estão por vir, como material e matrícula escolar. Mas, é preciso se organizar para poder quitar outras dívidas existentes e evitar ficar com o nome sujo”, conta.

Segundo a economista, é importante quitar as dívidas, sobretudo quem está com restrição de crédito, pois isso permitirá que o indivíduo volte a ter condições de comprar. Uma das formas de antecipar a crise é antecipar o salário do próximo mês e, com o nome está no SPC ou outra instituição que restrição de crédito, essa possibilidade torna-se inviável.

“Uma pessoa que está com o nome do SPC fica inviabilizada de pegar crédito no mercado para adquirir algum bem ou serviço. Sem esse crédito, a pessoa fica impossibilitada de adiantar esse salário e, consequentemente, quitar suas dívidas. Isso não é indicado, mas é uma das possiblidades de manter a pessoa ativa no mercado, mas isso acontece porque a crise tem afetado significativamente as pessoas”, salienta.

Teresinha Ferreira enfatiza que o recomendado é as pessoas não fazer empréstimo e gastarem somente 70% do seu salário, guardando o restante, seja investindo em aplicação ou poupança para eventuais despesas.

“É necessário ter precaução, mas, com o salário mínimo defasado, fazer empréstimos para quitar dívidas acaba sendo a única opção que sobre para as pessoas. Uma das formas de economizar é cortar gastos que não são essenciais à vida, como cultura e lazer, como saídas ou idas a restaurantes”, lembra a economista.

Por: Isabela Lopes
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