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É preciso evitar sacrifício injustamente distribuído, diz Maia sobre reforma

Maia também afirmou que caberá ao Congresso ditar o tempo da examinação da proposta da reforma.

04/02/2019 16:22

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu nesta segunda-feira (4) a aprovação da reforma da Previdência. Ele disse, no entanto, que é preciso evitar que os sacrifícios da população sejam "injustamente distribuídos". 

"Devemos aprovar uma Reforma adequada às exigências de dinamização da nossa economia. Ao mesmo tempo, precisamos ter sensibilidade para evitar que o sacrifício imposto ao conjunto da população venha a ser demasiado, e injustamente distribuído", afirmou Maia em mensagem ao Congresso durante a abertura do ano legislativo. 

Reeleito na sexta-feira (1º), Maia defende, por exemplo, que em paralelo à proposta de emenda constitucional sobre a Previdência, seja discutida lei da aposentadoria de militares.

Maia também afirmou que caberá ao Congresso ditar o tempo da examinação da proposta da reforma. "O Executivo está ultimando sua proposta, e caberá ao Congresso examiná-la na sua forma, mérito e tempo", disse. 

O presidente elencou como prioridade também o debate da segurança pública. "Outra questão espinhosa que teremos de examinar é a do combate à criminalidade, seja a de colarinho-branco, seja a que ameaça a segurança pública e a tranquilidade do cidadão de modo mais imediato", afirmou ele. 

Maia patrocinou, em 2018, um pacote de medidas apresentado pelo então ministro da Justiça Alexandre de Moraes. Nesta segunda (4), o atual ocupante da pasta, Sergio Moro, apresentou novo conjunto de propostas de alteração de leis penais. 

"Como esse problema é complexo, teremos de analisar as propostas apresentadas para solucioná-lo com bastante cuidado", disse o presidente da Câmara. 

Compareceram à sessão o vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB), e os ministros da Justiça, Sergio Moro, da Secretaria-Geral, Gustavo Bebbiano, e da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. Este foi responsável por entregar a mensagem presidencial em nome de Jair Bolsonaro.

Fonte: Folhapress
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