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Doria vende privatizações em São Paulo a investidores em Davos

Em sua intervenção no evento, Doria disse ter falado de seu programa de privatizações, com o qual pretende levantar R$ 7 bilhões em ativos, e de concessões.

23/01/2018 15:14

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou que a retomada das privatizações no Brasil atraem grande interesse de investidores internacionais, e que é uma boa hora para privatizar.

"O Brasil passou a ser novamente um destino para grandes investimentos estrangeiros, é perceptível isso na conversa com bancos, investidores e fundos, e agora é apresentar as boas oportunidades, sobretudo no programa de privatização no plano federal e, no nosso caso, da cidade de São Paulo", disse Doria.

O prefeito participou de almoço com investidores e empresários em Davos, às margens da reunião anual do Fórum Econômico Mundial, oferecido pelo banco Itaú. Em sua intervenção no evento, Doria disse ter falado de seu programa de privatizações, com o qual pretende levantar R$ 7 bilhões em ativos, e de concessões.

Segundo ele, o complexo do Anhembi e o autódromo de Interlagos devem ser vendidos ainda neste semestre.

Os investidores, afirma, estão otimistas. Apesar de tanto Doria quanto o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, terem ouvido perguntas sobre as eleições presidenciais deste ano no Brasil, o prefeito e ex-pré-candidato afirma que não há indícios de que a tendência de crescimento dos investimentos estrangeiros se reverta.

"Não houve grandes dúvidas, exceto pelo processo político. Mesmo assim, não vi nenhuma relutância por parte dos potenciais investidores de retomarem os investimentos no Brasil."

Doria exibe em Davos um discurso bastante alinhado ao do governo de Michel Temer, adotando, inclusive, o bordão de que "o Brasil voltou ao jogo".

O prefeito também falou sobre o julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, previsto para esta quarta (24), dizendo esperar que ele "pague pelo que fez". Doria, no entanto, afirmou que espera que Lula não seja impedido de concorrer à Presidência e que seja "derrotado politicamente".

"Assim acaba o mito. Acaba o Lula e começa o Luiz Inácio."

Fonte: Folhapress
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