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Comércio volta a crescer em 2017 puxado por móveis e eletros

Com crescimento de 9,5% frente a 2016, o setor de móveis e eletrodomésticos foi o que mais contribuiu no balanço anual

09/02/2018 09:18

Apesar do recuo em dezembro, as vendas no varejo brasileiro fecharam 2017 com alta de 2%, no primeiro resultado positivo desde 2014, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (9).

Em dezembro, o volume de vendas caiu 1,5%, na comparação com o mês anterior, mas subiu 3,3% sobre um ano antes. A expectativa da  pesquisa  era de baixa de 0,40% na comparação mensal e de avanço de 4,70% sobre um ano antes. Com crescimento de 9,5% frente a 2016, o setor de móveis e eletrodomésticos foi o que mais contribuiu no balanço anual.

Segundo a gerente da Pesquisa, Isabella Nunes, o resultado foi estimulado pela redução da taxa de juros em 2017. "Com uma dinâmica de vendas associada à maior disponibilidade de crédito, o setor se recuperou após três anos em queda."

Nunes também atribui o resultado positivo à recuperação do setor de supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que cresceu 1,4% no ano. "O bom resultado nessa categoria foi influenciado principalmente pela redução sistemática dos preços e a recomposição da massa de rendimentos", explica.

O desempenho anual, no entanto, foi afetado por quedas em combustíveis e lubrificantes (-3,3%), livros, jornais, revistas e papelaria (-4,2%) e equipamentos para escritório, informática e comunicação (-3,1%).

Apesar do avanço, Isabella afirma que ainda é cedo para falar em recuperação total. "2017 rompe um período de dois anos de queda nas vendas nacionais, mas ainda está longe de recuperar a perda de 10,2% acumulada nesse período", pondera.

Ampliado

No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos e de material de construção, o volume de vendas subiu 4% em 2017 -o acumulado em 12 meses mais elevado desde fevereiro de de 2014. Na comparação mensal, dezembro recuou 0,8%. Frente a dezembro de 2016, houve avanço de 6,4%, oitava taxa positiva consecutiva.

Fonte: Folhapress
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