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Vitória Gabrielly morreu esganada, segundo laudo preliminar

A jovem foi sequestrada por criminosos no dia 8 de junho, quando andava de patins perto de um ginásio.

23/06/2018 08:18

A estudante Vitória Gabrielly Guimarães Vaz, 12 anos, morreu por asfixia provocada por esganadura. A informação foi confirmada por fonte policial que terá o nome preservado.

A causa consta em um laudo preliminar apresentado por peritos à Polícia Civil esta semana. O dia do encontro não foi informado. A jovem teria sido executada por engano e a motivação do crime seria uma vingança.

Esta é a principal linha de investigação, declarada na tarde de ontem pelo delegado seccional de Sorocaba (99 km de SP) Marcelo Carriel. "Nada indica [que ela fosse o alvo da vingança]. Não há histórico, passado ou recente, contra a família ou qualquer parente da vítima". A polícia investiga "quem seria o alvo correto" dos assassinos de Vitória, segundo Carriel.

Foto: Reprodução

A jovem foi sequestrada por criminosos no dia 8 de junho, quando andava de patins perto de um ginásio. Uma câmera de vigilância registrou os últimos momentos da garota que, segundo a polícia, foi morta no mesmo dia em que foi sequestrada.

Carriel disse que ao menos duas pessoas participaram do crime e que aguarda o resultado de laudos periciais, sem especificar quando serão concluídos. "A linha de investigação pode mudar de forma definitiva."

Somente o servente de pedreiro Júlio César Lima Ergesse, 24 anos, está preso. "Ele, de forma geral, com algumas controvérsias, mantém a versão de que estava no carro (usado para raptar Vitória), junto com um casal".

O carro mencionado pelo suspeito foi periciado. Nenhuma prova contra o casal indicado por Ergesse foi encontrada. No entanto, a polícia ainda considera os três como principais suspeitos.

A Polícia Civil de Araçariguama também analisa cerca de 300 horas de filmagens. O material registrou três rotas possíveis usadas pelos assassinos, entre o ginásio e o matagal onde Vitória foi encontrada. Setenta pessoas prestaram depoimento à polícia.

Fonte: Folhapress
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