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Acidente com Marília Mendonça: laudo do acidente descartou “erro humano”

O relatório final apontou que as linhas de transmissão de energia elétrica da Companha Energética de Minas Gerais (Cemig) foram o principal fator para o acidente aéreo.

16/05/2023 às 09h38

25/09/2023 às 13h51

O relatório sobre o acidente aéreo que matou a cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas, em novembro de 2021, foi concluído e descartou “erro humano” do piloto da aeronave, Geraldo Martins de Medeiros, e que não houve falhas mecânicas e operacionais na aeronave.

O relatório final emitido pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão militar subordinado ao Comando da Aeronáutica, e apresentado nesta segunda-feira (15), apontou que as linhas de transmissão de energia elétrica da Companha Energética de Minas Gerais (Cemig) foram o principal fator para o acidente aéreo.

A cantora Marília Mendonça morreu aos 26 anos em um acidente aéreo - (Reprodução/Redes sociais) Reprodução/Redes sociais
A cantora Marília Mendonça morreu aos 26 anos em um acidente aéreo

O relatório final foi apresentado aos advogados e familiares das cinco vítimas e está disponível ao público. O Cenipa esclarece que as investigações realizadas não buscam estabelecer culpa ou responsabilidade de quem quer que seja. O objetivo é entender as circunstâncias do acidente para aprimorar as medidas de segurança de voos, evitar novos acidentes aéreos e, consequentemente, preservar vidas.

Após a apresentação do documento, o advogado Robson Cunha, que representa as famílias da cantora e também do tio e assessor da artista Abicieli Silveira Dias Filho, comentou os próximos passos. “Se eles [os cabos] estão dentro de uma área ou não passível de ter essa identificação é o que agora nós vamos tratar na esfera judicial”. O advogado também pediu rapidez na conclusão do inquérito da Polícia Civil de Minas Gerais. 

O acidente

A cantora Marília Mendonça (26) e as outras quatro pessoas morreram após a queda da aeronave modelo Beech Aircraft, prefixo PT-ONJ, momentos antes do pouso. O avião caiu em uma cachoeira do distrito de Piedade de Caratinga, no município de Caratinga (MG).

Os demais ocupantes da aeronave de pequeno porte eram: o produtor Henrique Ribeiro, o tio e assessor da artista, Abicieli Silveira Dias Filho; o piloto Geraldo Martins de Medeiros; e o copiloto da aeronave Tarciso Pessoa Viana. Não houve sobreviventes.  

O avião decolou do aeroporto de Santa Genoveva, em Goiânia (GO). A cantora se apresentaria naquela mesma noite, em Caratinga.

A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) confirmou, por meio de nota, que o bimotor atingiu um cabo de uma torre de distribuição de energia elétrica quando se aproximava do aeródromo de Ubaporanga. Em seguida, caiu no curso d'água, o que vitimou todos os ocupantes da aeronave.

Com informações de Agência Brasil

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