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A deputada Teresa Britto (PV) afirmou hoje (15) que vai pedir ao presidente da OAB-PI, Celso Barros Coelho Neto, para que se habilite na ação movida no Supremo Tribunal Federal (STF) pelo governador Wellington Dias contra a lei 4.546/92.
Sancionada pelo então governador Freitas Neto, a lei tornou estatutários todos os servidores contratados sem concurso antes da constituição de 1988, conforme determinado pela Carta Magna. “Vou pedir que ele defenda os servidoresâ€, disse.
Teresia Brito garantiu que a proposta do governo transfere para o regime previdenciário geral cerca de 27 mil servidores que contribuÃram para o Iapep (Iaspi) e poderão passar a receber as suas aposentadorias pelo INSS, cujo teto é de R$ 5.834, só tendo direito a serem pagos pelos últimos cinco anos de contribuição.
“Muitos ganham acima do piso do INSS e vão ficar no prejuÃzo, perdendo os 25 anos de contribuição para a previdência estadual. Não podemos deixar esses servidores à s traças e apelo para que o governador Wellington Dias se sensibilize e retire essa ação. Pouco mais de mil servidores ganharam o direito de ficar como celetistas e devem receber o FGTS, mas os outros, como ficam?â€, ponderou.
O lÃder do Governo, deputado Francisco Limma (PT), disse que sempre respeitou o papel da oposição quando contesta o posicionamento do Poder Executivo, mas acredita que em relação à ação de argüição de constitucionalidade, à qual se referiu a sua colega Teresa Britto, está havendo um exagero quando diz que 27 mil servidores podem ser prejudicados.
“Já ouvi hoje que são 42 mil, 27 mil, 10 mil e até 17 mil servidores que seriam atingidos. Está sendo implantado um terror, mas o que houve é que o governo procurou saber se apenas os 1,5 mil servidores que ganharam na Justiça o direito de receber o FGTS ou todos os outros também serão abrangidos. Desde a lei de 1992 uma parte ficou como celetista e outra como estatutária e o STF foi acionado para responder a consulta do governadorâ€, afirmou.
Durvalino Leal - Edição: Caio Bruno
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Fonte: Alepi Fonte: Alepi