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A deputada Teresa Britto (PV) comentou, da tribuna, nesta quarta-feira (24), o resultado da audiência pública na Comissão de Saúde e Educação e Cultura, que tratou do quadro crÃtico dos pacientes renais crônicos. Ela considerou inaceitável o fato de que o Hospital Getúlio Vargas tenha deixado de fazer cirurgias por falta de uma reforma no centro cirúrgico, que custa apenas R$ 228 mil.
Outra dificuldade para o atendimento aos pacientes renais crônicos é a falta de medicamentos. A deputada lamentou que a Secretaria de Estado da Saúde do Piauà (Sesapi) compre medicamentos por etapas, em pequenas quantidades, por falta de uma licitação que se arrasta há mais de um ano. A falta de recursos para que os pacientes que fazem tratamento fora possam viajar de avião e de ônibus, atrapalham ainda mais o tratamento. Em aparte, o deputado Evaldo Gomes (Solidariedade) disse que já se ocupou do mesmo assunto em 2017. E sugeriu uma visita dos deputados à farmácia do HGV e maior diálogo com os gestores da Saúde.
Também em aparte, o deputado Gustavo Neiva (PSB) citou a Dra. Lurdes, que afirmou na reunião da Comissão de Saúde que desde 2018 não é feita cirurgia no Hospital Getúlio Vargas por falta de R$ 228 mil.
Outro que aparteou foi o deputado Dr. Hélio Oliveira (PR), ao lembrar a suspensão dos repasses do SUS para as cirurgias no HGV. O parlaementar defendeu que a Prefeitura de Teresina contribua para a solução do problema, já que o custo para a PMT seria de apenas R$ 5 mil. A deputada Teresa Britto concluiu o pronunciamento sugerindo que a Assembleia, a exemplo do que foi feito para ajudar as vÃtimas das cheias no Parque Rodoviário, consiga os R$ 228 mil para o HGV.
A oradora disse que, na condição de ex-vereadora de Teresina, conhece o empenho da gestão municipal na questão da saúde, cujos investimentos são de 35% de seu orçamento.
Raimundo Cazé - Edição: Katya D'Angelles
Fonte: Alepi Fonte: Alepi