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O deputado Robert Rios Magalhães (PDT) abordou dois assuntos de grande interesse público durante a sessão desta quarta-feira (6) no Plenário da Assembleia Legislativa: a retomada do julgamento da chapa Dilma-Temer pelo Tribunal Superior Eleitoral e a situação financeira do Estado.
Robert afirmou que o Brasil pode assistir hoje o capÃtulo final de uma novela, que pode tirar do poder um presidente que tem pouco mais de 2% de aceitação popular um ano depois de assumir a cadeira deixada pela presidente Dilma Rousseff. Também lamentou que dois ex-presidentes da Câmara dos Deputados – Henrique Eduardo Alves  e Eduardo Cunha - estejam presos por corrupção.
O orador também comentou a situação financeira do Estado, depois da explanação do secretário de Estado da Fazenda, Rafael Fonteles, ontem (5), na Comissão de Fiscalização e Controle, Finanças e Tributação. Fonteles prestou contas do 1º quadrimestre, quando revelou que o Estado está com as contas equilibradas, mas que existe o risco de atraso na folha de pagamento dos servidores públicos.
O deputado destacou que são duas as principais causas da dificuldade financeira enfrentada pelo gGoverno do Piauà e de outros estados da Federação, citando o Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Minas Gerais. O rombo na previdência pública e o pagamento de precatórios, junto com a corrupção e os desmandos administrativos, quebraram os governos nesses estados.
Robert Rios disse que só na Secretaria de Fazenda existem precatórios que somam mais de R$ 1 bilhão. Outro precatório que está sendo pago ao pessoal da Educação chega a R$ 500 milhões. “São dois monstros: o déficit na previdência e os precatórios que o Estado tem que pagarâ€.
Os deputados Dr. Pessoa (PSD), João de Deus (PT) e Gustavo Neiva (PSB) pediram aparte para colaborar com o debate. Dr. Pessoa disse que não vai votar mais nenhum empréstimo sem saber a destinação dos recursos. João de Deus afirmou que o Piauà vem conseguindo superar a crise financeira com criatividade, reduzindo gastos desnecessários. Gustavo Neiva ressaltou que a oposição tem contribuÃdo com o governo ao alertar sobre questões relevantes, como o debate da situação das finanças estaduais.  Â
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Paulo Pincel - Edição: Katya D'Angelles
Fonte: Alepi Fonte: Alepi