O deputado Francisco Limma (PT) tratou hoje (16) da implantação de um projeto de lei criando e fomentando a valorização de um banco de sementes criolas no PiauÃ, visando proteger a biodiversidade e conhecimentos acumulados ao longo dos séculos pelas comunidades do Estado.
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“Agora as empresas querem cobrar royalties dos pequenos produtores, dos agricultores familiares. Ocorre que esses saberes, que esses conhecimentos, foram produzidos pelas pequenas comunidades rurais do PiauÃ. Isso é de propriedade dos agricultores familiares e não das empresasâ€, afirmou.
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Para ele, esse banco de sementes precisa ser defendido por uma legislação estadual, uma vez que eles estão contidos em três biomas diferentes: os cerrados, a caatinga e a pré-amazônia. “É um potencial que vem sendo acumulado desde o inÃcio da existência humana. Temos o potencial apÃcola, temos a produção das sementes que são adaptadas à s condições de solo e clima, além dos valores culturais locaisâ€, afirma.
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Em aparte, o deputado Franzé Silva (PT) louvou o projeto de Limma e disse que ele, dentro de um curto tempo, vai valorizar os agricultores familiares e a produção de sementes criolas, fortalecendo a reorganização do setor, no sentido de abraçar os pequenos produtores.
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A deputada Teresa Britto (PV) disse que o projeto é de grande valia, pois mantém viva a produção de sementes criolas e a tradição. “Elas são resistentes e apesar da produção ser menor e o tempo de colheita ser mais demorado, os produtos são orgânicosâ€, acentuou.
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Encerrando o seu pronunciamento, Francisco Limma disse que se a oposição quiser será feito um debate comparando os dados de 2002 e os indicadores atuais e até mesmo de anos anteriores. “Em 2015 eram 190 mil alunos matriculados, agora são 350 mil. O ICMS era de R$ 2,7 bilhões e agora já passa de R$ 4 bilhões. O Ideb era de 2,7% em 2005 e agora passa de 4,9%. Estamos prontos para o debate. O que não podemos é discutir com superficialidadeâ€, cobrou.
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Durvalino Leal - Edição: Caio BrunoÂ
Fonte: Alepi Fonte: Alepi