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Henrique Pires defende a participação do cidadão na política

Henrique Pires defende a participação do cidadão na política

21/03/2019 14:15

O deputado estadual Henrique Pires (MDB) registrou na tribuna a presença dos líderes municipais vereador Adelino, de Boa Hora; Júnior, de Pio IX; e John John, presidente da Câmara e Gilson, de Cocal, antes de citar Gonçalves Dias e o Papa Francisco para defender a participação da sociedade na política.

O orador lembrou que é obrigação de todo cristão fazer política, a mais alta forma de caridade que um ser humano pode praticar na terra. “Se existe erro, se existe corrupção, desvios, não podemos lavar as mãos, mas continuar fazendo a boa política”, defendeu.


Henrique Pires lembrou que fez um apanhado das ações da Fundação Ulysses Guimarães para 2019, participou da reunião da Executiva Nacional do MDB, em Brasília, junto com deputado federal Marco Aurélio e o deputado estadual Zé Santana; da visita à presidência da Funasa, tratando de assuntos de interesse do Piauí. “A Funasa tem um grande serviço prestado ao Piauí e o Brasil”.


O deputado vai participar da comemoração que a Secretaria de Estado do Meio Ambiente vai promover nesta sexta-feira (22), no Parque Potycabana, onde haverá uma mesa redondo para discutir o saneamento básico, com abordagem sobre a realidade teresinense piauiense, desafios e perspectivas.

O evento acontece no Centro de Educação Ambiental e terá a presença de representantes do Instituto de Águas do Piauí, Águas de Teresina, Fundação Nacional de Saúde, Fundação Oswaldo Cruz do Piauí, Universidade Federal do Piauí, Instituto Federal do Piauí e Universidade Estadual Piauí.


“É importante a conscientização da população sobre o uso racional da água no Brasil. Nós temos estados como o Amapá onde chega a 65% o desperdício de água tratada. A média nacional chega a 40% e a média mundial em torno de 15. O Japão consegue  a excelência de registrar apenas 5% de desperdício da água que é tratada. Eu falo para os jovens, lembrando aquele filme ‘Aquaman’, que mostra a revolta do povo do mar. Qual a quantidade de lixo despejamos nos oceanos ainda terminado muito do filme eles misturam ficção e realidade, o tsunami de lixo e o transtorno que essa onda leva para as cidades. O lixo que nós jogamos lá ao contaminar os lagos os rios oceanos”, disse.


Henrique Pires lembrou que passa da R$ 8 bilhões o custo para revitalizar o Rio São Francisco, no governo do presidente Temer, quando inaugurada a doutora para levar água para Paraíba. São oito milhões de reais que poderiam ter sido economizados. Se você pegar a transposição mais curta, mas faltou força política, é a do Piauí. Nós estamos brigando com a bancada federal para que se faça a transposição das águas do Rio São Francisco de Remanso, na Bahia, para as nascentes do Rio Piauí, beneficiando mais 40 municípios. Os encaminhamentos foram feitos na época do ministro Barbalho e hoje existem estudos para a interligação das bacias. Nós estamos falando da água para beber, água da irrigação. Amanhã é o Dia Mundial da Água e nós brasileiros estamos muito longe de chegar ao uso racional da água.


No Piauí, lamentou o deputado, o desperdício de água chega a 48,1%. “Um absurdo. Nós trouxemos mais de 100 milhões de reais para execução de planos de saneamento básico, já tendo concluído mais de 30 município. Mas é fundamental que o cidadão, o homem e a mulher, o jovem, a criança, ao trabalhador, da zona urbana e zona rural, tenham consciência de que a água é um bem finito e precisa ser preservado”.

Citando Fernando de Noronha, Pires lembrou que lá existe um sistema de dessalinização e reuso da água.


Psicotécnico


Em outra abordagem, Henrique Pires defendeu que todo parlamentar deveria ser obrigado de apresentar um exame psicológico, a passar por um “psicotécnico”. “O líder do Governo na Câmara defendeu no plenário de que os professores andem armado. O outro parlamentar propôs que o cidadão ande armado dentro de um avião. Onde é que nós vamos parar? Nós temos que fazer como a Nova Zelândia, onde a primeira-ministra anunciou ontem a proibição da venda de armas semi-automáticas do estilo militar e de fuzis no país”, propôs.


O deputado defendeu um maior rigor, novas condicionantes, para que a pessoa possa ter o porte em casa, não a posse, não o direito de andar com arma no meio da rua.   Isso não vai reduzir a violência”, crê.

Paulo Pincel - Edição: Katya D'Angeles


Fonte: Alepi Fonte: Alepi
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