O deputado estadual Henrique Pires (MDB) registrou na tribuna a presença dos lÃderes municipais vereador Adelino, de Boa Hora; Júnior, de Pio IX; e John John, presidente da Câmara e Gilson, de Cocal, antes de citar Gonçalves Dias e o Papa Francisco para defender a participação da sociedade na polÃtica.
O orador lembrou que é obrigação de todo cristão fazer polÃtica, a mais alta forma de caridade que um ser humano pode praticar na terra. “Se existe erro, se existe corrupção, desvios, não podemos lavar as mãos, mas continuar fazendo a boa polÃticaâ€, defendeu.
Henrique Pires lembrou que fez um apanhado das ações da Fundação Ulysses Guimarães para 2019, participou da reunião da Executiva Nacional do MDB, em BrasÃlia, junto com deputado federal Marco Aurélio e o deputado estadual Zé Santana; da visita à presidência da Funasa, tratando de assuntos de interesse do PiauÃ. “A Funasa tem um grande serviço prestado ao Piauà e o Brasilâ€.
O deputado vai participar da comemoração que a Secretaria de Estado do Meio Ambiente vai promover nesta sexta-feira (22), no Parque Potycabana, onde haverá uma mesa redondo para discutir o saneamento básico, com abordagem sobre a realidade teresinense piauiense, desafios e perspectivas.
O evento acontece no Centro de Educação Ambiental e terá a presença de representantes do Instituto de Ãguas do PiauÃ, Ãguas de Teresina, Fundação Nacional de Saúde, Fundação Oswaldo Cruz do PiauÃ, Universidade Federal do PiauÃ, Instituto Federal do Piauà e Universidade Estadual PiauÃ.
“É importante a conscientização da população sobre o uso racional da água no Brasil. Nós temos estados como o Amapá onde chega a 65% o desperdÃcio de água tratada. A média nacional chega a 40% e a média mundial em torno de 15. O Japão consegue  a excelência de registrar apenas 5% de desperdÃcio da água que é tratada. Eu falo para os jovens, lembrando aquele filme ‘Aquaman’, que mostra a revolta do povo do mar. Qual a quantidade de lixo despejamos nos oceanos ainda terminado muito do filme eles misturam ficção e realidade, o tsunami de lixo e o transtorno que essa onda leva para as cidades. O lixo que nós jogamos lá ao contaminar os lagos os rios oceanosâ€, disse.
Henrique Pires lembrou que passa da R$ 8 bilhões o custo para revitalizar o Rio São Francisco, no governo do presidente Temer, quando inaugurada a doutora para levar água para ParaÃba. São oito milhões de reais que poderiam ter sido economizados. Se você pegar a transposição mais curta, mas faltou força polÃtica, é a do PiauÃ. Nós estamos brigando com a bancada federal para que se faça a transposição das águas do Rio São Francisco de Remanso, na Bahia, para as nascentes do Rio PiauÃ, beneficiando mais 40 municÃpios. Os encaminhamentos foram feitos na época do ministro Barbalho e hoje existem estudos para a interligação das bacias. Nós estamos falando da água para beber, água da irrigação. Amanhã é o Dia Mundial da Ãgua e nós brasileiros estamos muito longe de chegar ao uso racional da água.
No PiauÃ, lamentou o deputado, o desperdÃcio de água chega a 48,1%. “Um absurdo. Nós trouxemos mais de 100 milhões de reais para execução de planos de saneamento básico, já tendo concluÃdo mais de 30 municÃpio. Mas é fundamental que o cidadão, o homem e a mulher, o jovem, a criança, ao trabalhador, da zona urbana e zona rural, tenham consciência de que a água é um bem finito e precisa ser preservadoâ€.
Citando Fernando de Noronha, Pires lembrou que lá existe um sistema de dessalinização e reuso da água.
Psicotécnico
Em outra abordagem, Henrique Pires defendeu que todo parlamentar deveria ser obrigado de apresentar um exame psicológico, a passar por um “psicotécnicoâ€. “O lÃder do Governo na Câmara defendeu no plenário de que os professores andem armado. O outro parlamentar propôs que o cidadão ande armado dentro de um avião. Onde é que nós vamos parar? Nós temos que fazer como a Nova Zelândia, onde a primeira-ministra anunciou ontem a proibição da venda de armas semi-automáticas do estilo militar e de fuzis no paÃsâ€, propôs.
O deputado defendeu um maior rigor, novas condicionantes, para que a pessoa possa ter o porte em casa, não a posse, não o direito de andar com arma no meio da rua.   Isso não vai reduzir a violênciaâ€, crê.
Paulo Pincel - Edição: Katya D'Angeles
Fonte: Alepi Fonte: Alepi