Portal O Dia - Notícias do Piauí, Teresina, Brasil e mundo

WhatsApp Facebook Twitter Telegram Messenger LinkedIn E-mail Gmail

Gustavo Neiva reage a criticas a ex-secretário de Transportes

Gustavo Neiva reage a criticas a ex-secretário de Transportes

05/03/2018 15:15

O deputado estadual Gustavo Neiva reagiu à acusação do deputado Evalo Gomes (PTC) contra o pai, Avelino Neiva, ex-secretário de Transportes no governo Wilson Martins (2010-2014), por não ter feito a reforma dos terminais rodoviários. Gustavo Neiva defendeu o requerimento apresentado durante a sessão sobre informações relacionadas às Parecerias Público-Privada em andamento.


Neiva falou da surpresa com a postura do deputado Evaldo Gomes ao desferir acusações contra Avelino Neiva. “O deputado enveredou pelo caminho da agressão, da comparação. O líder do governo é quem deveria ter usado esses argumentos. Não sei esse é o caminho. Porque se assim fosse, a Dra. Norma, cunhada dele (João) também foi secretária e não fez as obras. Há inclusive um inquérito sobre desvio de recursos do porto de Luis Correia”.

 

O parlamentar afirmou que Evaldo Gomes costuma mudar de opinião. “Ele apoiou o candidato Zé Filho (PMDB) ao governo do estado e depois mudou de lado e foi dar apoio ao governo. Indicando o gestor do metrô. Depois de uma reunião com governador no Karnak, ele veio para cá aborrecido, entristecido e prometeu fazer oposição governo. Hoje, foi escalado pelo líder do governo para defender as PPPs. Nosso líder anda muito estressado. Não estou aqui para comparar governos, gestões, estou vivendo o presente”.

 

Audiência pública


Gustavo Neiva falou também sobre o outro requerimento de sua autoria, aprovado na manhã desta segunda-feira (5), solicitando a realização de audiência pública para debater o não repasse dos recursos descontados dos salários dos servidores para pagamento de empréstimos consignados.

 

“Fiquei sem entender a fala do deputado Evaldo de que defendo banqueiro. Que João de Deus e Wellington Dias defendem os servidores. O governo não tem o arbítrio de dizer o que vai fazer um dinheiro descontado do salário de servidores. O governo retém esse recurso e tem obrigação de repassar para as instituições financeiras. Não queira colocar a população contra o deputado, como seu aqui estivesse defendendo banqueiros, bancos, os ricos”, reagiu Neiva.

 

O deputado Rubem Martins (PSB) falou da consistência dos pronunciamentos do orador e questionou as PPPs. “Se o governo acha que está tudo muito bem, por que todas as ppp em andamento governos estão judicializadas? Visitamos a rodoviária na terça-feira, às 3h30 da madrugada e fiz questão de pessoalmente de passar um documento para interior. Chovia e havia vazamento no teto do terminal, os tapumes, resto de material de construção e a insatisfação dos usuários e permissionários do terminal. Aqui no Piauí é sim. Se mata permicionários, prometendo o céu mas a verdade ali virou um inferno. Nada do que foi prometido pelo governo está sendo cumprido”.

 

Aparte

Rubem Martins lamentou a atitude de Evaldo Gomes, lembrando que o deputado que era participe atuante, vibrante no governo Wilson Martins. Lembrou quando o deputado retornou do Palácio de Karnak e com olhos ainda marejando prometeu fazer oposição ao governo Wellington Dias, por ter sido humilhado no Palácio de karnak na frente de outras pessoas.


Concluindo o pronunciamento, Gustavo Neiva afirmou que faz oposição com responsabilidade, com criticas construtivas, sem denegrir imagem de quem quer seja.

 

“Não fiz e jamais vou fazer, acusar, macular imagem das pessoas, mas não posso ficar calado com acusações inverídicas, direcionadas, para esconder determinado fato. Nenhum tipo de acusação vai me intimidar. Apesar das agressões sofridas, os relatórios foram aprovados e nos vamos acompanhar a chegada desses documentos... Os técnicos do Tribunal de Contas já têm convicção de que R$ 150 milhões foram desviados da sua finalidade em 2017. Não é o deputado Gustavo Neiva que está dizendo, mas os técnicos do TCE”, concluiu.

Texto: Paulo Pincel
Edição: Caio Bruno

 


Fonte: Alepi Fonte: Alepi
Mais sobre: