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Gustavo Neiva diz que não tem como explicar aplicação de recursos de empréstimos

Gustavo Neiva diz que não tem como explicar aplicação de recursos de empréstimos

21/03/2018 14:15

 

O deputado Gustavo Neiva (PSB) afirmou hoje (21) que o governo não tem as respostas para as indagações do Tribunal de Contas do Estado e tenta passar para a opinião pública que o repasse de valores de empréstimos para a conta única do Estado é corriqueira e normal, tendo sido usada por todos os governos anteriores ao atual.
 
“Isso é uma clara maneira de desvirtuar os fatos. Não é oposição que está cobrando explicações, mas sim o TCE, que através de seus auditores altamente capacitados detectou que houve, no mínimo, desvio de finalidade”, disse.
 
O deputado sustentou que toda operação de crédito tem suas peculariedades e uma delas está contida no artigo 31 do contrato assinado entre o Governo do Estado e a Caixa Econômica Federal determinando que os recursos devem ser depositados e movimentados em uma conta específica, mas isso não está ocorrendo.
 
“O governo diz que é normal, é natural, essa transferência dos valores, mas assina a sua própria sentença de morte na ânsia de pegar o dinheiro. Isso é tão claro que a juiza que aprecia a ação na Justiça Federal determinou liminarmente que essas transferências não sejam feitas”, afirmou.
 
Por não ter explicações para seus atos errados, diz Gustavo Neiva, o governo agora quer culpar a oposição. “Mas, foi ele quem prestou contas à Caixa e depois retirou a prestação de contas quando a Caixa requisitou a complementação. Bastava complementar, mas ele retirou na tentativa de ocultar o crime. O governo prestou contas com obras que já tinham sido feitas e pagas. Pagou duas vezes pela mesma obra. Cito aqui a estrada de Dom Inocêncio a São Lourenço, o calçamento de Floriano, o elevado de Picos, que não foram feitos mas aparecem como prontos e pagos com o dinheiro do empréstimo”, afirmou.
 
“O governo agora tenta desvirtuar a verdade dizendo que os deputados da oposição é que não querem o crescimento do Piauí. Nós queremos, tanto é que aprovamos o empréstimo. Mas, não podemos nos destituir do direito de fiscalizar. Nós estamos apenas defendendo os interesses do Piauí. Só queremos que o governo preste contas de forma correta, encaminhando as notas fiscais e apresentando as obras ao povo, porque o que sabemos é que elas não existem”, salientou.
 
Gustavo Neiva também ressaltou que lideranças do governo tentaram imputar ao seu pai, Avelino Neiva, que em gestão anterior ocupou o cargo de secretário de Infraestrutura, a culpa pela aplicação de recursos de empréstimos na conta única. Ele afirmou que Avelino Neiva nunca foi governador do Estado e, portanto, não tinha poderes para fazer operações de crédito. Também nunca foi secretário de Fazenda e por isso não tinha acesso ao sistema financeiro do Estado, e, por último, todas as suas contas foram auditadas e aprovadas pelos órgãos de controle existentes no Piauí.
 
Durvalino Leal

O deputado Gustavo Neiva (PSB) afirmou hoje (21) que o governo não tem as respostas para as indagações do Tribunal de Contas do Estado e tenta passar para a opinião pública que o repasse de valores de empréstimos para a conta única do Estado é corriqueira e normal, tendo sido usada por todos os governos anteriores ao atual.
 
“Isso é uma clara maneira de desvirtuar os fatos. Não é oposição que está cobrando explicações, mas sim o TCE, que através de seus auditores altamente capacitados detectou que houve, no mínimo, desvio de finalidade”, disse.
 
O deputado sustentou que toda operação de crédito tem suas peculariedades e uma delas está contida no artigo 31 do contrato assinado entre o Governo do Estado e a Caixa Econômica Federal determinando que os recursos devem ser depositados e movimentados em uma conta específica, mas isso não está ocorrendo.
 
“O governo diz que é normal, é natural, essa transferência dos valores, mas assina a sua própria sentença de morte na ânsia de pegar o dinheiro. Isso é tão claro que a juiza que aprecia a ação na Justiça Federal determinou liminarmente que essas transferências não sejam feitas”, afirmou.
 
Por não ter explicações para seus atos errados, diz Gustavo Neiva, o governo agora quer culpar a oposição. “Mas, foi ele quem prestou contas à Caixa e depois retirou a prestação de contas quando a Caixa requisitou a complementação. Bastava complementar, mas ele retirou na tentativa de ocultar o crime. O governo prestou contas com obras que já tinham sido feitas e pagas. Pagou duas vezes pela mesma obra. Cito aqui a estrada de Dom Inocêncio a São Lourenço, o calçamento de Floriano, o elevado de Picos, que não foram feitos mas aparecem como prontos e pagos com o dinheiro do empréstimo”, afirmou.
 
“O governo agora tenta desvirtuar a verdade dizendo que os deputados da oposição é que não querem o crescimento do Piauí. Nós queremos, tanto é que aprovamos o empréstimo. Mas, não podemos nos destituir do direito de fiscalizar. Nós estamos apenas defendendo os interesses do Piauí. Só queremos que o governo preste contas de forma correta, encaminhando as notas fiscais e apresentando as obras ao povo, porque o que sabemos é que elas não existem”, salientou.
 
Gustavo Neiva também ressaltou que lideranças do governo tentaram imputar ao seu pai, Avelino Neiva, que em gestão anterior ocupou o cargo de secretário de Infraestrutura, a culpa pela aplicação de recursos de empréstimos na conta única. Ele afirmou que Avelino Neiva nunca foi governador do Estado e, portanto, não tinha poderes para fazer operações de crédito. Também nunca foi secretário de Fazenda e por isso não tinha acesso ao sistema financeiro do Estado, e, por último, todas as suas contas foram auditadas e aprovadas pelos órgãos de controle existentes no Piauí.
 

 

Durvalino Leal - Edição: Caio Bruno 

 


Fonte: Alepi Fonte: Alepi
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