O lÃder do governo na Assembleia, deputado Francisco Limma (PT) apresentou moção de repúdio à comemoração ao golpe militar de 1964, determinada pelo presidente JaÃr Bolsonaro. Ele usou a tribuna e narrou os fatos que considerou mais graves praticados pelo regime de exceção, que durou 21 anos.
Francisco Lima citou a reação dos defensores públicos federais, que chegaram a expedir nota contra a orientação do governo. Citando levantamento da Comissão da Verdade, ele lembrou a censura aos meios de comunicação, além de torturas e assassinatos, como de 434 militares que foram contrários e oito mil indÃgenas.
O deputado Franzé Silva (PT) parabenizou o orador pela moção de repúdio e pelo seu pronunciamento, destacando que a atitude do presidente não constitui surpresa, pelas ligações que ele e seus filhos têm com as milÃcias do Rio de Janeiro. Também o deputado Henrique Pires (MDB) ofereceu aparte, afirmando que seu partido, em nÃvel estadual e nacional, é contrário a essa comemoração.
Francisco Lima concluiu seu pronunciamento lembrando os polÃticos e pessoas outras que foram punidas pelo golpe de 1964, como ThemÃstocles Sampaio Pereira, pai do atual presidente da Assembleia, Antônio José Medeiros, Clidenor de Freias, Celso Barros, José Reis Pereira, Padre
Raimundo José e Jesualdo Cavalcantti.
Raimundo Cazé - Edição: Caio BrunoÂ
Fonte: Alepi Fonte: Alepi