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Em audiência pública da Alepi, Governo garante apoio para reabertura da fábrica de cimento em Fronteiras

Em audiência pública da Alepi, Governo garante apoio para reabertura da fábrica de cimento em Fronteiras

25/06/2019 15:18

 

O Governo do Estado dará incentivo fiscal para que o Grupo João Santos (Itapissuma) reabra a fábrica de cimento localizada em Fronteiras. A garantia foi dada hoje (25) pelo representante da Secretaria de Fazenda, Emílio Júnior, durante audiência pública realizada no plenarinho da Assembleia Legislativa para debater a situação dos funcionários que foram demitidos pela empresa após o fechamento da fábrica.
O deputado Georgiano Neto (PSD), presidente da Comissão de Infraestrutura e Política Econômica, abriu a audiência pública que contou com a presença dos deputados Warton Lacerda (PT) e Franzé Silva (PT), que requereram a reunião, Cícero Magalhães (PT) e Firmino Paulo (Progressistas). A prefeita de Fronteiras, Maria José Sousa, o juiz do Trabalho de Picos, Fernando Gomes, e o representante do Grupo João Santos, Humberto Araújo, participaram da reunião, juntamente com ex-funcionários da fábrica que lotaram o plenarinho da Alepi.
Ao falar no início da audiência pública, o deputado Warton Lacerda disse que entre 300 e 350 pessoas perderam seus empregos após o fechamento da fábrica e agora lutam na Justiça para receber as indenizações trabalhistas. A prefeita de Fronteiras, Maria José Sousa, afirmou que chegou a 1.500 o número de empregos diretos e indiretos proporcionados pela indústria e que, devido ao seu fechamento, a cidade de Fronteiras perdeu um grande volume de recursos provenientes do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, Transporte e Comunicação).
O ex-prefeito de Fronteiras, Eudes Ribeiro, sugeriu que o Governo do Estado dialogue com representantes do Grupo João Santos para decidir se pretende ou não reabrir a fábrica. Falando em nome dos funcionários, Paulo Pinheiro disse que Fronteiras tem todas as condições para que a fábrica volte a funcionar, incluindo matéria-prima e mão-de-obra capacitada.
Em seguida, o procurador do Ministério Público do Trabalho (MPT), Ednaldo Brito, disse que a empresa ofereceu imóveis para venda visando arrecadação de recursos para pagamento dos direitos trabalhistas dos funcionários. Ele assinalou que já foram obtidos R$ 6,9 milhões com a venda dos imóveis e que um terreno deverá ser comercializado ainda este ano por mais de R$ 7 milhões. O representante do Grupo João Santos, Humberto Araújo, garantiu que a empresa pagará todos os direitos trabalhistas e que tem pretensão de reabrir a fábrica de cimento de Fronteiras.
Por J. Barros



O Governo do Estado dará incentivo fiscal para que o Grupo João Santos (Itapissuma) reabra a fábrica de cimento localizada em Fronteiras. A garantia foi dada hoje (25) pelo representante da Secretaria de Fazenda, Emílio Júnior, durante audiência pública realizada no plenarinho da Assembleia Legislativa para debater a situação dos funcionários que foram demitidos pela empresa após o fechamento da fábrica.

O deputado Georgiano Neto (PSD), presidente da Comissão de Infraestrutura e Política Econômica, abriu a audiência pública que contou com a presença dos deputados Warton Lacerda (PT) e Franzé Silva (PT), que requereram a reunião, Cícero Magalhães (PT) e Firmino Paulo (Progressistas). A prefeita de Fronteiras, Maria José Sousa, o juiz do Trabalho de Picos, Fernando Gomes, e o representante do Grupo João Santos, Humberto Araújo, participaram da reunião, juntamente com ex-funcionários da fábrica que lotaram o plenarinho da Alepi.
Ao falar no início da audiência pública, o deputado Warton Lacerda disse que entre 300 e 350 pessoas perderam seus empregos após o fechamento da fábrica e agora lutam na Justiça para receber as indenizações trabalhistas. A prefeita de Fronteiras, Maria José Sousa, afirmou que chegou a 1.500 o número de empregos diretos e indiretos proporcionados pela indústria e que, devido ao seu fechamento, a cidade de Fronteiras perdeu um grande volume de recursos provenientes do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, Transporte e Comunicação).

O ex-prefeito de Fronteiras, Eudes Ribeiro, sugeriu que o Governo do Estado dialogue com representantes do Grupo João Santos para decidir se pretende ou não reabrir a fábrica. Falando em nome dos funcionários, Paulo Pinheiro disse que Fronteiras tem todas as condições para que a fábrica volte a funcionar, incluindo matéria-prima e mão-de-obra capacitada.
Em seguida, o procurador do Ministério Público do Trabalho (MPT), Ednaldo Brito, disse que a empresa ofereceu imóveis para venda visando arrecadação de recursos para pagamento dos direitos trabalhistas dos funcionários. Ele assinalou que já foram obtidos R$ 6,9 milhões com a venda dos imóveis e que um terreno deverá ser comercializado ainda este ano por mais de R$ 7 milhões. O representante do Grupo João Santos, Humberto Araújo, garantiu que a empresa pagará todos os direitos trabalhistas e que tem pretensão de reabrir a fábrica de cimento de Fronteiras.

J. Barros - Edição Katya D'Angelles


Fonte: Alepi Fonte: Alepi
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