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Pacientes do CAPS de Pedro II participam de festa junina

Essas festividades dão aos pacientes o que muitos deles não têm em casa.

29/06/2017 19:33

O clima de São João tomou de conta do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), no bairro Boa Esperança, em Pedro II. Pacientes assistidos pela unidade participaram de uma animada festa junina nesta sexta-feira (29). O evento, que conta com apoio da Secretaria Municipal de Saúde, faz parte das atividades recreativas que visam à ressocialização de pessoas com sofrimento psíquico e que buscam tratamento no Centro.

Para o psicólogo Fábio Aljaveira, festividades como esta são importantes no processo de acolhimento. “A gente percebe a animação dos pacientes em participar da quadrilha junto com os profissionais. Essas festividades dão aos pacientes o que muitos deles não têm em casa. Alguns são excluídos da sociedade e até mesmo da família. O CAPS dá essa chance de eles se sentirem acolhidos”, destacou.

O envolvimento dos pacientes acontece bem antes da festa. Eles ajudam na ornamentação do espaço e encaram a maratona de ensaios para a apresentação da quadrilha junina.

“Os nossos eventos são pensados com carinho e todos eles colaboram e se divertem bastante. Tudo saiu conforme o planejado. São eventos importantes porque eles participam e gostam muito”, destaca a assistente social Glaucia Macêdo.

Francisco Romário Rodrigues Oliveira, um dos pacientes em tratamento no CAPS, participou da quadrilha junina e elogiou o atendimento que vem recebendo da equipe.

“Foi muito bonita a festa e somos bem tratados aqui. Gostei mais da quadrilha junina, mas principalmente do carinho e o respeito deles com a gente durante o tratamento. Agradeço a Deus de estar aqui”, diz.

Bruna Galvão, coordenadora do Centro, destacou o empenho dos profissionais em conquistar os pacientes para participar das comemorações anuais mostrando a importância deles no trabalho desenvolvido pela equipe.

“Eles ficam felizes e entendem que a gente quer a inserção deles na sociedade, mostrar a importância que eles têm para nós. Não é porque são pacientes com transtornos mentais que devem ser excluídos. Nosso objetivo é inseri-los na sociedade e fazer com que eles participem de todos os eventos”, comenta.





Fonte: R 2

Fotos: João Paulo

Por: Eudes Martins
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