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Luís Correia: Retrato do descaso ambiental.

O caso do lixão de Luís Correia é, certamente, o mais preocupante de todos da região, mas é mais um entre os muitos erros acumulados ao longo dos anos pelo poder público no tratamento dos resíduos sólidos gerados no município.

04/12/2013 22:24

Irresponsabilidade, comodismo, desrespeito aos cidadãos, desprezo pelo meio ambiente. Qualquer dessas expressões retratará com perfeição o comportamento das autoridades municipais de Luís Correia que, nos últimos anos, criaram, utilizaram e trataram de fazer crescer rápido o lixão que deveria ser �€œaterro sanitário�€.

No município de Luís Correia, Querem transformar o Lixão no maior lixão do continente é uma espécie de bomba-relógio de poluição que ameaça todo o bairro Cearazinho. O caso do lixão de Luís Correia é, certamente, o mais preocupante de todos da região, mas é mais um entre os muitos erros acumulados ao longo dos anos pelo poder público no tratamento dos resíduos sólidos gerados no município.

A decomposição do material orgânico contido nessa montanha de lixo produz o chorume, líquido poluente de cor escura e odor nauseante, que vaza para os lenções freáticos da cidade. A decomposição desse material produz também o gás metano, um dos responsáveis pelo efeito estufa. Localizado a 4 quilômetros do centro da cidade, o lixão tornou-se uma ameaça aos moradores do bairro Cearazinho, por causa do mal cheiro e por conta de poluir os lenções freáticos do bairro.

Embora a gestão da prefeita Adriane prado, não possa ser responsabilizada pelo descaso com o lixão de Luís Correia, a atual prefeita, Adriane Prado, já poderia ter resolvido o problema, pois está no cargo desde o início de 2003. A gestão Adriane prado, poderiam apresentar o caso como um modelo de substituição de um lixão a céu aberto por um sistema moderno de aterro sanitário.

�‰ urgente, A desativação, exigida pela necessidade de preservação ambiental e proteção da saúde da população, tornou-se exigência legal, em 2010 com a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Essa política determina que, até 2014, todos os lixões devem ser substituídos por aterros com preparo no solo, para evitar que o lençol freático e outros recursos hídricos sejam contaminados pelo chorume, e com equipamentos para a queima do metano para a geração de energia.

Outro Lado

A redação do Blog tentou entra em contato com a Superintendente do Meio ambiente, mais não obteve resultado ate o fechamento desta matéria.

Por Wilton Veras especial para Portal O Dia.

Fonte: Blogwiltonveras.com/Fotos: Reporter GilVeras
Por: Wilton Veras
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