Ali, principalmente com o Aguero e o De Bruyne, fica complicado (risos). Acho que a maior dificuldade é do meio para a frenteâ€.
Quais jogadores serão fundamentalmente mais importantes para o Gladbach vencer o City na Inglaterra?
“Acredito que, como conjunto, nesta temporada nós estamos muito fortes. Não só eu, como outros jogadores que jogam na minha posição.
No Gladdbach, o conjunto faz a força... mas Raffael desequilibra (Foto: Getty Images)Acho que nós vamos preocupar muitas equipes nesta temporada. Como conjunto, em um todo, nós vamos dar muita dor de cabeça aÃâ€.
O Gladbach não perdeu para o Bayern do Guardiola nos últimos 4 confrontos. Podemos dizer que o Schubert decifrou o segredo para dificultar a vida do Guardiola?
“Isso aà é engraçado (Risos). A fórmula, eu não sei, mas ele (Schubert) estuda muito a maneira do time jogar e a gente procura sempre fazer aquilo que ele passa. E muitas vezes dá certo.
O Gladbach não perdeu nenhum dos últimos 4 jogos contra Guardiola. Com Schubert, foi uma vitória e um empate (Foto: Lennart Preiss/Getty Images)Ele é um treinador muito detalhista, principalmente na parte defensiva. E está dando certo por isso, estamos entendendo o que ele passa para a gente e procuramos fazer da melhor maneira possÃvelâ€.
Muita gente não elogia o Schubert tanto quanto ele merece, pelo trabalho feito. O que faz dele um treinador tão bom?
“A maneira dele trabalhar, de se comunicar com os jogadores. É um treinador muito inteligente, que chegou em um momento difÃcil, complicadÃssimo, e conseguiu animar o grupo, passar confiança para os jogadores.
A chegada de Schubert foi de extrema importância, destaca o brasileiro (Foto: Getty Images)Acho que isso foi muito importante na chegada dele. Até agora ele continua fazendo o mesmo, e por isso está tendo sucessoâ€.
O Andrea Christensen e o Mo Dahoud são talentos emergentes do clube. O Christensen inclusive já estaria recebendo sondagens mais fortes do Chelsea... o que você pode nos falar sobre esses jogadores? Acredita que eles podem estar entre os melhores do mundo em uns cinco anos?
“Cem por cento! Eu posso dizer que sim, em cinco anos os dois estarão em clubes top da Europa e vão ser considerados uns dos melhores do mundo. Sem dúvida, 100%â€.
Christensen é um dos jogadores jovens mais cobiçados da Europa (Foto: Getty Images)“O Christensen é muito rápido, se antecipa, sabe jogar... é um zagueiro que tem tudo. Não falta nada para ele. O Mo Dahoud é até difÃcil falar, é rápido, muito habilidoso também. Ele faz o último passe muito bem. São os pontos fortesâ€.
O que você espera do jogo contra o Barcelona?
“Ah, espero que chegue logo (risos)!!! Só se fala nesse jogo aqui na cidade, nós e vários jogadores comentamos muito sobre isso. Vai vir colega meu só para ver esse jogo, e a gente espera aproveitar esse momentoâ€.
Acha que dá pra buscar ser o melhor ponta-esquerda da fase de grupos.... e superar o Neymar, que também joga por ali?
“Nada (Risos), difÃcil... o Neymar é o nosso melhor jogador, desequilibra toda hora e acho muito difÃcil que isso aconteçaâ€.
Pensa em voltar a jogar no Brasil? Recebeu alguma sondagem recentemente?
“Não. No momento eu renovei o meu contrato, não penso em voltar e também não tive sondagensâ€.
Aonde pensa em encerrar a carreira?
“Se eu encerrar a minha carreira aqui no Borussia vou ficar muito feliz. Talvez no Brasil, mas isso eu vou esperar um pouco para decidirâ€.
Qual foi o melhor jogador que você já enfrentou?
“Ah, cara... eu sempre gostei muito do David Silva, o espanhol do City.
Contra o City, Raffael vai reencontrar um Ãdolo... será que vai dar para trocar de camisa? (Foto: Getty Images)Eu sempre admirei o futebol dele, e ter jogado contra ele no ano passado foi espetacular. E vai ter reencontro (risos)â€.