Goleiro titular nos últimos três compromissos do Brasil, Alisson falou sobre o encontro com Luis Suárez, atacante que volta a defender o Uruguai após punição pela mordida em Chiellini, na Copa do Mundo.

“É sempre importante ter um desafio pela frente. Suárez é um grande jogador, artilheiro do futebol mundial. Vai ser um grande desafio para mim e para os meus companheiros. Mas fico feliz por esse desafio, prova que estou no caminho certo. Vamos fazer de tudo para sair pela vitória”.

"Quanto mais informação, melhor. Assim como eles vão estudar nosso time, nosso ataque. Temos que aproveitar o que o futebol nos traz através da mídia. Estamos a um clique da informação".

O arqueiro do Internacional falou sobre o bom histórico de gaúchos na posição, e garantiu que a sombra de Jefferson, que deixou de ser convocado, é algo que não o incomoda: “Não incomoda, são coisas externas. Jefferson é um grande goleiro, todos sabem do seu potencial. É uma escolha do Dunga e temos que respeitar. Vamos seguir nosso trabalho sempre muito bem focados”.

Na Seleção, ninguém tem lugar garantido. Certeza só minutos antes da partida. Claro que dá confiança saber quem vai jogar ou não. Mas vou me preparar como se fosse jogar. Não vai mudar muito. Fico feliz de ter feito bons jogos pela Seleção e de ter o respaldo de todos. É importante. As críticas existem, cada um tem a sua preferência".

Cada vez mais experiente, Alisson disse estar pronto para jogar na Seleção profissional e na Olímpica. O camisa 1 não escondeu a vontade de disputar os Jogos do Rio de Janeiro, em 2016, mas entende qualquer que for a escolha de Dunga.

“Até o ano atrás não era experiente, hoje já sou considerado. Dizer que sou experiente para uma Olimpíada? Pode ser que sim, me sinto pronto para jogar nas duas seleções. É um sonho para qualquer jogar. A escolha cabe ao Dunga. O mérito é dele. Vou dar sempre o meu melhor e estarei preparado para a escolha dele”.

Outros temas respondidos por Alisson foram a disputa com Grohe pela titularidade, em um verdadeiro Gre-Nal dentro da Seleção, e como é ser treinado por Taffarel, ídolo do Inter e da própria Seleção Brasileira.

“Para mim é um grande prazer estar de novo com o Grohe, amigo de longa data. O Diego eu conheço apenas da televisão. É muito importante ter alto nível na Seleção para aumentar a competitividade (...) São só três vagas. Quem vier vai dar o seu melhor. Tanto o Marcelo quando o Diego são grandes goleiros. Vão dar o melhor pela vaga”.

“Taffarel foi um grande goleiro, é ídolo de muitos, meu ídolo. Fez um ótimo trabalho pela Seleção, pelo futebol. Tem uma característica de trabalho muito parecida com a minha do Internacional. Talvez por ter começado no Inter também. É uma coisa muito boa para mim, me sinto à vontade. Se eu tivesse a receita para chegar onde ele chegou, seria ótimo. Vou dar o meu melhor sempre para isso”.